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Americanas aposta R$1 bi na B2W e contraria analistas

O investimento da terceira maior varejista do país vai para a construção de 10 centros de distribuição da B2W


	A Americanas, que comprou o controle da B2W em 2006 e aumentou a participação na empresa para 63%, está dobrando sua aposta de que o comércio eletrônico vai puxar seu crescimento
 (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

A Americanas, que comprou o controle da B2W em 2006 e aumentou a participação na empresa para 63%, está dobrando sua aposta de que o comércio eletrônico vai puxar seu crescimento (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 09h20.

São Paulo - A Lojas Americanas SA está apostando R$ 1 bilhão que analistas que recomendam a venda de ações de sua unidade online, a B2W Cia. Global de Varejo, estão errados.

O investimento da terceira maior varejista do País vai para a construção de 10 centros de distribuição da B2W.

A iniciativa veio depois que problemas de logística e atrasos em entregas levaram a uma onda de reclamações de consumidores e tornaram a B2W a ação de pior desempenho entre membros do Ibovespa em 2011.

A Americanas, que comprou o controle da B2W em 2006 e aumentou a participação na empresa no ano passado para 63 por cento, está dobrando sua aposta de que o comércio eletrônico vai puxar seu crescimento, com as vendas pela internet crescendo mais do que o varejo tradicional.

Investidores concordam com a Americanas: a B2W, que tem mais recomendações de venda do que qualquer outra varejista que faz parte do Ibovespa, acumula um ganho de 71 por cento nos últimos 12 meses, o melhor desempenho entre componentes do índice.

A alta também é duas vezes maior do que os 31 por cento de valorização dos papéis da Americanas e três vezes superior ao ganho de 23 por cento da Cia. Brasileira de Distribuição Grupo Pão de Açúcar, líder em recomendações no setor brasileiro de varejo.

“O pior já passou para a B2W”, disse Sandra Peres, da corretora Coinvalores, uma dos dois únicos analistas que recomendam compra das ações. “Com a injeção de capital, temos que acreditar que a empresa vai construir algo melhor.”

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