Mercados

América Móvil usará emissão de títulos para preservar rating

Emissão de € 1,45 bilhão e £ 550 milhões é parte de uma estratégia de substituir papéis de curto prazo por dívida de longo prazo


	Funcionário com um cartão SIM para um telefone celular em uma loja da Telcel, da América Móvil, na Cidade do México
 (Susana Gonzalez/Bloomberg)

Funcionário com um cartão SIM para um telefone celular em uma loja da Telcel, da América Móvil, na Cidade do México (Susana Gonzalez/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 21h55.

Cidade do México - Uma emissão híbrida de títulos colocada nesta segunda-feira pela gigante mexicana América Móvil busca preservar sua qualidade de crédito e não está relacionada com nenhuma outra transação em particular, de acordo com o diretor financeiro Carlos Garcia Moreno.

A emissão da gigante de telecomunicações do bilionário Carlos Slim, que totaliza 1,45 bilhão de euros e 550 milhões de libras, é parte de uma estratégia mais ampla de substituir papéis de curto prazo por dívida de longo prazo, disse Garcia Moreno em entrevista à Reuters.

É uma "otimização de nosso balanço para nos trazer de volta para níveis de alavancagem que agências de classificação de risco fixaram para nosso rating", disse.

"A intenção não é usar (o dinheiro) para nada mais", adicionou, quando questionado se a emissão tinha como objetivo levantar fundos para a proposta de 7,2 bilhões de euros da América Móvil pela holandesa KPN ou outra transação europeia.

Pouco depois que a proposta da KPN foi anunciada, as agências de rating colocaram a América Móvil em observação para um possível rebaixamento.

"A América Móvil é uma companhia que se importa com seus ratings e quer mantê-los, e fará todo o possível para fazê-lo", disse Garcia Moreno.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingAmérica MóvilEmpresasEmpresas mexicanasMercado financeiroRatingTelecomunicações

Mais de Mercados

B3: estrangeiros retiram na Super Quarta metade do valor sacado no mês

Iene em alta e dólar em queda: por que a desvalorização da moeda americana deve se acelerar

Do campo à Faria Lima, dívida da Agrogalaxy passa de R$ 4,5 bilhões

"Emergentes podem voltar a ser os queridinhos do mercado", diz Luiz Fernando Araujo, da Finacap