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Altas de Portugal, Espanha e Itália impulsionam mercado

Investidores elevaram as apostas de que estes serão os mais beneficiados pelas medidas de estímulo econômico do Banco Central Europeu


	Bolsa de Madri: índice FTSEurofirst 300 terminou a sessão com valorização de 0,38 por cento, aos 1.393 pontos
 (REUTERS/Susana Vera)

Bolsa de Madri: índice FTSEurofirst 300 terminou a sessão com valorização de 0,38 por cento, aos 1.393 pontos (REUTERS/Susana Vera)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 14h51.

Londres - Espanha, Itália e Portugal tiveram desempenho melhor que outros mercados acionários europeus nesta segunda-feira, uma vez que investidores elevaram as apostas de que estes serão os mais beneficiados pelas medidas de estímulo econômico do Banco Central Europeu (BCE).

O índice FTSEurofirst 300 das principais ações europeias terminou a sessão com valorização de 0,38 por cento, aos 1.393 pontos, nova máxima para 2014.

Já o índice de blue chips da zona do euro Euro STOXX 50 subiu 0,3 por cento, para 3.305 pontos, perto do maior nível em seis anos e nova máxima para 2014.

Especulações sobre ofertas de aquisição também impulsionaram as ações da empresa de telecomunicações Orange, que teve alta de 1,8 por cento --melhor performance no mercado acionário de Paris-- uma vez que operadores citaram possível interesse da Deutsche Telekom na operadora. Os ganhos em Madri, Milão e Lisboa impulsionaram índices acionários pan-europeus, embora os volumes tenham sido baixos devido a feriados em vários países.

O índice PSI-20 de Lisboa avançou 0,6 por cento, impulsionado pela queda do rendimento do título de 10 anos de Portugal para o menor nível desde janeiro de 2006, devido a expectativas de que a recuperação do país poderá ganhar ritmo após a crise de dívida da zona do euro.

O FTSE MIB de Milão terminou com alta de 0,8 por cento, enquanto o espanhol IBEX subiu 0,9 por cento, ampliando o rali da semana passada provocado pelas novas medidas do BCE.

Na quinta-feira, o BCE cortou as taxas de juros, lançou uma série de medidas para injetar dinheiro na economia da zona do euro e prometeu fazer mais se necessário para combater o risco de deflação, provocando um rali nas ações europeias.

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