Mercados

Alta de 20% da OGX faz Ibovespa firmar-se no campo positivo

Ações da MMX exibiam a segunda maior alta do índice, após notícia de acordo de US$996 mi


	BM&FBovespa: às 13h18, o Ibovespa tinha alta de 0,51 por cento, a 54.448 pontos. O giro financeiro do pregão era de 3,35 bilhões de reais
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

BM&FBovespa: às 13h18, o Ibovespa tinha alta de 0,51 por cento, a 54.448 pontos. O giro financeiro do pregão era de 3,35 bilhões de reais (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 14h12.

São Paulo - O principal índice da Bovespa ampliava ganhos nesta terça-feira, depois de um rali de quatro altas seguidas, impulsionado pelos papéis da OGX e com investidores focados em sinais de progresso nas negociações sobre o impasse fiscal nos Estados Unidos.

Às 13h18, o Ibovespa tinha alta de 0,51 por cento, a 54.448 pontos. O giro financeiro do pregão era de 3,35 bilhões de reais. Após uma manhã instável, o índice firmava-se no campo positivo, levantado pela petroleira OGX, do empresário Eike Batista, cujos papéis, com um avanço de 0,05 real, tinham valorização superior a 20 por cento.

As ações da mineradora MMX exibiam a segunda maior alta do índice, em reação à notícia de que Batista cedeu o controle do porto de minério de ferro da companhia para a trading holandesa Trafigura e para o fundo Mubadala, em um acordo de 996 milhões de dólares. A Trafigura e o Mubadala terão uma fatia de 65 por cento na MMX Porto Sudeste, enquanto a MMX manterá participação remanescente de 35 por cento.

"Acreditamos que o fechamento desta venda é muito positivo para a MMX, que agora fica sem dívidas, com uma participação significativa nos resultados do porto, sem carregar as dívidas relativas à sua construção", afirmaram analistas da Planner em relatório.

Os papéis preferenciais da mineradora Vale e da operadora Oi também ajudavam a levantar a Bovespa.

No cenário macroeconômico, investidores mantinham-se focados nas negociações para tirar os Estados Unidos do impasse fiscal. "No âmbito geral, continua essa expectativa de uma resolução nem que seja de curto prazo com relação ao teto da dívida do tesouro americano", afirmou o analista de renda variável João Pedro Brugger, da Leme Investimentos. Na véspera, líderes do Senado norte-americano afirmaram ter havido importante progresso nas conversas para encerrar a paralisação parcial do governo e elevar o limite da dívida do país, deixando o mercado na expectativa de que uma resolução para o impasse seja alcançada em breve.


No cenário doméstico, investidores avaliavam o resultado das vendas no comércio varejista, que avançaram 0,9 por cento em agosto contra julho, acima do esperado pelo mercado. Os papéis de companhias de consumo como Natura, Cia Hering e Lojas Americanas avançavam.

No outro sentido, recuavam papéis de construtoras, com destaque para a Gafisa, depois de a Cyrela ter anunciado na véspera redução de vendas e lançamentos no terceiro trimestre, inaugurando a divulgação de dados operacionais do setor. Embraer também caía, após as entregas de aeronaves terem avançado 10 por cento no terceiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado, mas os envios a clientes de aviões comerciais terem caído quase 30 por cento.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresEmpresasGás e combustíveisIbovespaIndústria do petróleoMercado financeiroMineraçãoMMXOGpar (ex-OGX)PetróleoSiderúrgicas

Mais de Mercados

Raízen conversa com Petrobras sobre JV de etanol, diz Reuters; ação sobe 6%

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol

JBS anuncia plano de investimento de US$ 2,5 bilhões na Nigéria

Ibovespa sobe puxado por Petrobras após anúncio de dividendos