Airbnb (AIRB34) (Chesnot/Getty Images)
O Airbnb (AIRB34) divulgou nesta terça-feira, 2, os resultados do segundo trimestre de 2022.
A empresa conseguiu reverter o prejuízo de US$ 68,21 milhões registrado no segundo trimestre do ano passado e obter lucro líquido de US$ 383,84 milhões no mesmo período de 2022.
"Esse foi o trimestre mais lucrativo da história do Airbnb", salientou o CEO da plataforma, Brian Chesky, no documento de divulgação de resultados.
A empresa destacou que reduziu os gastos no auge da pandemia, o que ajudou a torná-la mais enxuta e mais focada, e que adaptou seus negócios à medida que as viagens continuam mudando.
"O que explica essa grande transformação em nosso negócio? Primeiro, nosso modelo de negócios é adaptável. Temos quase todos os tipos de espaço em quase todos os locais, portanto, independentemente das mudanças de viagem, somos capazes de nos adaptar. E, independentemente do ambiente econômico, nossos hóspedes vêm ao Airbnb porque podem encontrar um ótimo valor, e nossos Anfitriões podem ganhar uma renda extra", explicou Chesky.
O faturamento aumentou 57,5% na comparação anual, passando de US$ 1,33 bilhão para US$ 2,10 bilhões.
O Ebitda ajustado do segundo trimestre foi de US$ 711 milhões, mais que o triplo do segundo trimestre de 2021.
A margem Ebitda ajustada foi de 34% no segundo trimestre de 2022, acima de 16% no segundo trimestre de 2021.
As reservas no Airbnb realizadas no segundo trimestre subiram 24% na comparação com o segundo trimestre de 2019, antes da pandemia do novo coronavírus (covid-19), chegando em 103,7 milhões.
Esse foi o maior número trimestral da empresa de todos os tempos
As hospedagens também começaram a ser mais longas.
No segundo trimestre de 2022, estadias de longa duração de 28 dias ou mais permaneceram como a categoria de crescimento mais rápido em duração da viagem em comparação com 2019.
As estadias de longa duração aumentaram quase 25% em relação ao ano anterior e quase 90% em relação ao segundo trimestre de 2019.
As diárias médias subiram 40% quando comparadas aos níveis pré-pandemia em 2019, chegando a US$ 164.
Isso representa um aumento de 7% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, excluindo os efeitos das flutuações cambiais.
No documento de divulgação de resultados, o Airbnb informou estar “tão confiante em nosso crescimento e lucratividade de longo prazo” que anunciou um programa de recompra de ações de US$ 2 bilhões.