Broad avalia que os fatores negativos relacionados à estatal já foram precificados (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2011 às 16h03.
São Paulo – A Ágora atualizou suas projeções e recomendou nesta quinta-feira a compra de ações de todas as companhias brasileiras do setor de petróleo. Em sua análise, a equipe de pesquisa da corretora incorporou não apenas os resultados apresentados no primeiro semestre, como também considerou novas premissas macroeconômicas.
O analista Luiz Otávio Broad elevou a recomendação para os papéis da Petrobras de manter para comprar e reiterou a mesma indicação aos outros papéis do setor. Broad avalia que os fatores negativos relacionados à estatal já foram precificados.
O preço-alvo atribuído até o final de 2012 é de 35,50 reais para cada ação preferencial da Petrobras (PETR4), o que representa um potencial de valorização de 94,94% frente à cotação de 18,21 reais vista no fechamento do último pregão. “A recomendação tem uma visão de longo prazo, quando esperamos uma melhora mais consistente nos resultados”, destaca a corretora.
As ações da OGX Petróleo (OGXP3), HRT (HRTP3) e Lupatech (LUPA3) tiveram a recomendação de compra mantida. No caso específico da companhia do bilionário brasileiro Eike Batista, Broad prevê que um relatório mais positivo sobre as suas reservas - esperado para o primeiro semestre de 2012 - poderá incentivar a alta dos papéis, cujo preço-alvo atribuído é de 28 reais até dezembro do próximo ano (potencial de ganho de 159,25% frente ao preço atual).
Para a HRT, “a esperança é de que a petrolífera evolua em seu campo exploratório”. O preço-alvo para o fim de 2012 é de 2.152 reais para cada ação, o que corresponde a um potencial de alta de 203,95%. No caso da Lupatech, a expectativa é de que a companhia continue a apresentar uma evolução gradual em seus resultados operacionais. O preço-alvo é de 28 reais (possibilidade de avanço de 254,43%).
Por fim, a Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP3) recebeu recomendação de compra por estar “expandindo suas atividades via aquisições, o que reduz os riscos”, avalia Broad. A Ágora estabeleceu um preço-alvo de 21,60 reais até o fim do próximo ano, o que significa um potencial de valorização de 45,94%.