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Ágora rebaixa ações das petroquímicas por crise global

Redução no ritmo do crescimento adia as expectativas de maiores preços

A recomendação da Braskem continua em manutenção, apesar do elevado potencial de valorização (João Mulsa/Divulgação)

A recomendação da Braskem continua em manutenção, apesar do elevado potencial de valorização (João Mulsa/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 14h52.

São Paulo – A Ágora adotou uma postura mais conservadora com o setor petroquímico por conta da desaceleração do ritmo de crescimento da economia global, o que adiou o esperado ciclo de alta dos preços, explica a corretora em um relatório publicado nesta terça-feira.

“Por outro lado, até 2015 não teremos nenhum grande projeto petroquímico entrando em operação. Desta forma, os spreads do setor deverão se expandir entre 2014 e 2015”, ressalta o Luiz Otávio Broad, que assina a análise.

A recomendação para as ações da Ultrapar (UGPA3) foi rebaixada de compra para manter em função do baixo potencial de valorização. Com o preço-alvo em 35,60 reais, o upside é de apenas 16,5%. Mesmo assim, o analista aponta qualidades.

“No atual cenário turbulento do mercado, consideramos a empresa como uma boa opção de investimento em função de suas características defensivas, como atuar em mercados maduros e estáveis e possuir uma boa situação financeira”, ressalta.

Para a Braskem (BRKM5), Broad manteve a recomendação neutra. O preço-alvo é de 26 reais, o que representa um potencial de valorização de 73,8%. Apesar do elevado upside, a indicação está baseada na “atual condição econômica global instável”, explica.

“A nossa atualização levou em conta principalmente os ganhos de sinergias com a aquisição da Quattor”, finaliza.

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