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Agência corta rating da França de A- para BBB+

Egan-Jones vê pressão a partir dos países periféricos e de novos gastos para promover o crescimento

Francois Hollande sofrerá pressão para cumprir as prometas que o elegeram (Getty Images/Stringer)

Francois Hollande sofrerá pressão para cumprir as prometas que o elegeram (Getty Images/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2012 às 16h53.

São Paulo – A agência de classificação de risco independente Egan-Jones rebaixou nesta quinta-feira o rating da França de A- para BBB+, com perspectiva negativa. O comunicado cita a deterioração da situação fiscal dos países periféricos da zona do euro e a pressão sobre o recém-eleito presidente François Hollande para manter as promessas de campanha que indicavam mais gastos para promover o crescimento, o que certamente poderia prejudicar a qualidade de crédito.

Segundo a Egan-Jones, durante os últimos 18 meses a França tem sido excluída do aumento nos custos de captação. “Entretanto, com o agravamento da crise, esperamos que a França sofra pressão. A deterioração das métricas de crédito da França combinada com a necessidade de um suporte aos bancos pode pressionar o país. Um motivador em especial poderá ser os encargos dos enfraquecidos países periféricos”, destaca a agência.

Ainda assim, o país continua o status de grau de investimentos e há três notas do nível considerado “lixo”. Para as agências Moody’s e Fitch, o país continua com a nota AAA. Na Standard & Poor’s, o país tem o rating AA+.

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