Mercados

AES: Brasiliana pode pagar dívida com venda de ativos

Débitos da empresa somam R$ 800 milhões, e são relativos a debêntures

Dos R$ 1,6 bi que entrarão no caixa da Brasiliana, R$ 680 mi irão para a Eletropaulo (Caio Coronel)

Dos R$ 1,6 bi que entrarão no caixa da Brasiliana, R$ 680 mi irão para a Eletropaulo (Caio Coronel)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 16h38.

São Paulo - O presidente do Grupo AES no Brasil, Britaldo Soares, afirmou que a companhia juntamente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sócios na Brasiliana, irão decidir a melhor destinação dos recursos obtidos com a venda da AES Atimus para a TIM, cuja operação totaliza quase R$ 1,6 bilhão. Uma das alternativas é o pagamento da dívida da Brasiliana, holding que congrega a AES Eletropaulo e a AES Tietê. "A Brasiliana tem uma dívida de R$ 800 milhões relacionada a uma debênture", afirmou o executivo durante entrevista com a imprensa hoje.

Soares não descartou a possibilidade de a Brasiliana utilizar esses recursos para novos investimentos. "Vamos observar a melhor equação para os acionistas. Esses recursos fortalecem a estrutura da companhia", disse ele, ressaltando que a venda dos ativos de telecom permite à Brasiliana se concentrar no segmento de energia, que é seu foco principal de negócio.

Dos R$ 1,6 bilhão que entrarão no caixa da Brasiliana, R$ 680 milhões serão repassados à AES Eletropaulo. Isso porque o acordo de venda por esta empresa da Eletropaulo Telecom à Brasiliana previa o repasse de recursos à concessionária de energia, caso o negócio fosse fechado acima dos R$ 300 milhões da operação de venda realizada no passado entre as partes. O efeito no lucro líquido da AES Eletropaulo será de R$ 450 milhões.

Acompanhe tudo sobre:AESDebênturesDívidas empresariaisEmpresasEmpresas abertasEmpresas americanasEnergia elétricaMercado financeiroServiços

Mais de Mercados

Iguatemi (IGT11) anuncia mudança na presidência

Suzano (SUZB3) anuncia novo aumento de preços da celulose em março

Nem recompra bilionária anima mercado e ações da Renner caem com pressão das margens