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Adesão à greve na Petrobras aumenta e ações caem forte

Standard & Poor's afirmou que se a greve for prolongada aprofundaria os desafios da companhia para elevar produção


	O sindicato informou que mais funcionários da Petrobras aderiram à greve nesta quarta-feira
 (Caninde Soares)

O sindicato informou que mais funcionários da Petrobras aderiram à greve nesta quarta-feira (Caninde Soares)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 4 de novembro de 2015 às 14h31.

São Paulo - As ações ordinárias da Petrobras registravam perdas de 5,21% na tarde desta quarta-feira. Os papéis preferenciais também caíam, 4,36%.

A estatal admitiu que suas operações foram afetadas pela paralisação de trabalhadores em todo o País. Ontem, a estimativa calculada de perda era de 460 mil barris de óleo e 19,2 milhões de metros cúbicos de gás natural.

O sindicato informou que mais funcionários da Petrobras aderiram à greve nesta quarta-feira, com o movimento agora atingindo 47 unidades marítimas da Bacia de Campos, a principal produtora de petróleo do Brasil, informou o sindicato.

O movimento na Bacia de Campos teve a adesão nesta quarta-feira da sonda P-16 e da plataforma PCP-2, além do Terminal de Cabiúnas, em Macaé, segundo levantamento do Sindipetro Norte Fluminense (Sindipetro-NF).

Das 47 unidades, 31 estão com as atividades completamente paralisadas (28 plataformas e três unidades de manutenção e serviço). Outras sete unidades estão com produção restrita e nove tiveram a operação assumida por equipes de contingência da Petrobras, disse o Sindipetro.

Negativa

Hoje, a Standard & Poor's afirmou que a greve na Petrobras é negativa, mas no momento não impacta o rating e a perspectiva da classificação da companhia.

Se prolongada, no entanto, "a greve aprofundaria os desafios da companhia para elevar produção, realizar seu plano de desinvestimento e desalavancar seu balanço financeiro", disse a agência em comunicado.

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