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Acordos com credores protege Argentina de crise de títulos

Notas de crédito dos títulos 'junk' do país subiram 3,6 por cento, enquanto as de países emergentes, em média, caíram 1,3 por cento


	Moedas de peso argentino: país está passando incólume por crise de títulos 'junk' que atinge emergentes
 (AFP / Juan Mabromata)

Moedas de peso argentino: país está passando incólume por crise de títulos 'junk' que atinge emergentes (AFP / Juan Mabromata)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2016 às 18h49.

O esforço da Argentina para resolver suas longas batalhas judiciais está ajudando o país a sair incólume do massacre que se estende pelos mercados internacionais de bonds.

As notas do país subiram 3,6 por cento neste mês depois que o presidente Mauricio Macri fechou acordos inesperados com credores descontentes da Itália e também com o magnata Ken Dart, um bilionário do ramo de isopor. 

Os ganhos contrastam com o prejuízo médio de 1,3 por cento das dívidas de mercados emergentes de classificação junk, que têm sido sacudidas pela queda dos preços das commodities e pela desaceleração do crescimento econômico na China.

Embora a Argentina continue em desacordo com os detentores de bonds liderados pela Elliott Management, do bilionário Paul Singer, os acordos estão reforçando o otimismo de que Macri, que assumiu em 10 de dezembro, em breve encerrará um impasse que mantém o país afastado dos mercados internacionais de dívidas desde seu calote recorde, em 2001. 

A Argentina fechou acordos preliminares com a Dart Management e com a Montreux Partners LP dias depois de chegar a um acordo para pagar 50.000 detentores de bonds italianos. Ambos os acordos estão sujeitos à aprovação do Congresso argentino.

“Eu acreditava que o assunto acabaria sendo resolvido durante o primeiro ano de Macri na presidência”, disse Marcela Meirelles, estrategista para mercados emergentes da TCW Group, em Los Angeles. 

“Eu diria que, considerando o que foi feito até agora e a percepção de um alto nível de determinação para que isto realmente se cumpra, há uma boa chance de que tenhamos uma solução até meados deste ano. Eu estou mais otimista”.

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