O mercado fechou em alta de 3,06 por cento em Xangai , se recuperando de uma queda de 1,8 por cento na sexta-feira, com ganhos puxados pelos setores financeiro e imobiliário (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 07h23.
Sydney - O iene caiu para o menor nível em dois anos e meio ante o dólar nesta segunda feira, refletindo a intensa pressão política em cima do banco central do Japão para apresentar medidas amplas para estimular a economia.
O primeiro-ministro Shinzo Abe disse no domingo que a autoridade monetária do país deve definir uma meta de inflação de 2 por cento e persegui-la no médio prazo e não no longo prazo. O objetivo é mostrar aos mercados que o país está determinado a prosseguir com a flexibilização monetária para encerrar a deflação que já dura quase duas décadas.
Os comentários de Abe impactaram no mercado de câmbio, impulsionando o dólar a uma máxima de 89,67 ienes, um nível inédito desde meados de 2010, em um dia de fraca operação no mercado asiático.
"São grandes fatores negativos contra o iene o mandato para se perseguir uma meta de 2 por cento de inflação e o estímulo fiscal", disse o diretor de pesquisa Callum Henderson, do Standart Chartered Bank.
Em contraste, os mercados de ações tiveram poucas notícias para seguir adiante. O índice MSCI de ações da Ásia-Pacífico, excluindo as do Japão, subia 0,54 por cento às 7h58 (horário de Brasília), permanecendo próximo a um pico de 17 meses atingido na sexta-feira.
A bolsa de Tóquio está fechada por conta de um feriado público.
O índice australiano S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,22 por cento, enquanto a bolsa sul-coreana KOSPI registrou ganho de 0,52 por cento e O índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,64 por cento.
O mercado fechou em alta de 3,06 por cento em Xangai , se recuperando de uma queda de 1,8 por cento na sexta-feira, com ganhos puxados pelos setores financeiro e imobiliário.
A bolsa de Taiwan fechou em alta de 0,06 por cento e o índice de Cingapura encerrou em queda de 0,31 por cento.