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Ações mostram que o mercado vê potencial na Eletrobras, diz CEO

Segundo Wilson Ferreira Jr., ao deixar de ser no futuro uma empresa majoritariamente sob controle da União, a Eletrobras será mais ágil e dinâmica

Wilson Ferreira Jr.: "Agora a empresa vale R$ 30 bi, mas o patrimônio líquido nosso é de 50 bi"" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Wilson Ferreira Jr.: "Agora a empresa vale R$ 30 bi, mas o patrimônio líquido nosso é de 50 bi"" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 22 de agosto de 2017 às 20h33.

Última atualização em 23 de agosto de 2017 às 10h36.

Rio de Janeiro - A disparada das ações da Eletrobras nesta terça-feira mostrou que mercado entendeu que elétrica tem potencial e pode se livrar de algumas amarras típicas de empresas controladas pelo governo, afirmou à Reuters o presidente-executivo da companhia, Wilson Ferreira Jr..

Segundo ele, ao deixar de ser no futuro uma empresa majoritariamente sob controle da União, a Eletrobras será mais ágil e dinâmica, não ficará mais sujeita a amarras como a Lei de Licitações e poderá contratar profissionais reconhecidos do mercado.

Ele disse acreditar também que ainda há espaço para mais valorização dos papéis da companhia.

A ação ordinária da estatal avançou 49,3 por cento, a 21,20 reais, enquanto a preferencial se valorizou em 32,08 por cento, a 23,55 reais, após o governo anunciar planos de privatizar a empresa na véspera.

"Agora a empresa vale 30 bilhões de reais, mas o patrimônio líquido nosso é de 50 bilhões. A gente ainda não vale o nosso patrimônio porque quando se é estatal o mercado coloca uma série de descontos", afirmou ele.

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