Mercados

Ações japonesas sobem e iene cai após BC surpreender

Ações fecharam com forte alta de 4,8 por cento e o iene caiu a mínimas em quase de 7 anos ante o dólar, após medidas de afrouxamento do Banco Central


	Notas de iene e dólar: "decisão será eficaz", disse especialista
 (Tang Chhin Sothy/AFP)

Notas de iene e dólar: "decisão será eficaz", disse especialista (Tang Chhin Sothy/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2014 às 07h35.

Tóquio - As ações japonesas fecharam com forte alta de 4,8 por cento, o maior nível desde novembro de 2007, e o iene caiu a mínimas em quase de sete anos ante o dólar nesta sexta-feira, depois que o banco central do Japão surpreendeu os mercados com novas medidas de afrouxamento que chamou de preventivas para estimular a inflação.

O índice Nikkei marcou seu maior ganho em um dia desde junho de 2013 após o banco central japonês anunciar que irá comprar mais fundos de índices e fundos imobiliários, que ampliará a duração de seu portfólio de títulos do governo japonês, e que aumentará o ritmo no qual amplia a base monetária para "prevenir a manifestação" de riscos.

"Foi uma surpresa total que o banco central do Japão afrouxou mais (a política monetária) neste momento, dado que as autoridades do BC japonês não expressaram visões tão pessimistas recentemente. As medidas foram tomadas aparentemente em resposta às fraquezas fundamentais nos preços", disse a economista-chefe do RBS Securities Japan, Junko Nishioka.

"Acredito que a decisão será eficaz pois provocou uma forte queda no iene. Isso ajudará a impulsionar os preços de importação, que por sua vez ajudarão a trazer a inflação para perto da meta do banco central do Japão", disse ela.

Às 8h13 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 0,96 por cento, impulsionado pelas ações no Japão, rumo a ganhos de mais de 2,5 por cento na semana e no mês.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCâmbioDólarIeneJapãoMoedasPaíses ricos

Mais de Mercados

Azzas 2154 tem lucro recorrente de R$ 239 milhões no 2º trimestre

Tarifas fazem ações da Crocs despencarem quase 30%, o pior resultado desde 2020

Magalu (MGLU3) tem prejuízo de R$ 24 milhões no segundo trimestre; marketplace sofre queda com Selic

O carnê, os Mamonas e a nova gestora: a história, e os donos, da Casas Bahia (BHIA3)