Mercados

Ações japonesas de tecnologia derrubam Nikkei

Ações também eram pressionadas pelo iene mais alto


	Bolsa de Tóquio: o Nikkei recuou 1,69 por cento, liderado pela fraqueza nas ações de tecnologia seguindo uma queda similar em Wall Street
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Bolsa de Tóquio: o Nikkei recuou 1,69 por cento, liderado pela fraqueza nas ações de tecnologia seguindo uma queda similar em Wall Street (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 08h18.

Sydney - As ações japonesas foram pressionadas nesta segunda-feira por uma combinação de um iene mais alto e vendas generalizadas no setor de tecnologia.

O índice Nikkei recuou 1,69 por cento, liderado pela fraqueza nas ações de tecnologia seguindo uma queda similar em Wall Street. O papel do Softbank, um peso-pesado do índice, liderou o caminho com uma queda de mais de 4 por cento.

As ações do SoftBank tornaram-se bastante sensíveis à movimentações nas ações de tecnologia dos Estados Unidos antes da oferta pública inicial de ações da Alibaba, que deve se tornar uma das maiores ofertas na história. O SoftBank detém uma fatia de cerca de 37 por cento na gigante chinesa de comércio eletrônico.

Ainda assim, os outros mercados da região mostraram maior estabilidade na sequência do relatório de empregos dos EUA que atingiu o ponto ideal para muitos investidores --firme o bastante para aliviar preocupações sobre a saúde da recuperação norte-americana, mas não forte o bastante para acelerar o final da política de estímulo.

Às 7h10 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,1 por cento, na sequência de duas semanas de ganhos.

Acompanhe tudo sobre:Mercado financeiroNikkei

Mais de Mercados

B3: estrangeiros retiram na Super Quarta metade do valor sacado no mês

Iene em alta e dólar em queda: por que a desvalorização da moeda americana deve se acelerar

Do campo à Faria Lima, dívida da Agrogalaxy passa de R$ 4,5 bilhões

"Emergentes podem voltar a ser os queridinhos do mercado", diz Luiz Fernando Araujo, da Finacap