São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado nesta sexta-feira (15):

1 – Saída de Falco da presidência da Oi não afeta ações, diz Ativa

A Oi (TMAR5) confirmou que o CEO da companhia, Luiz Eduardo Falco, deverá deixar a companhia até o final do primeiro semestre de 2011. As especulações sobre quem assumir o cargo giram em torno de três nomes: James Meaney, ex-presidente da Contax e atual diretor de operações da Oi, Ricardo Knoepfelmacher, ex-presidente da Brasil Telecom, e Roberto Lima, presidente da Vivo.

Em relatório, a analista Luciana Leocadio afirma que o impacto desta notícia sobre as ações é neutro, visto que a saída de Falco era esperada e seu mandato se encerraria no final do ano. Contudo, o novo ciclo de planejamento estratégico e a entrada da Portugal Telecom no capital da empresa podem ter contribuído para acelerar este processo.

2 – Resultados da Localiza no 1º trimestre agradam analista do Itaú BBA

O BB Investimentos incorporou em sua análise os resultados apresentados pela locadora de veículos Localiza (RENT3), referentes ao primeiro trimestre de 2011. Em relatório, o analista Leonardo Ribeiro Nitta destaca que a companhia apresentou novamente números positivos, mantendo o bom desempenho dos dois últimos trimestres. O lucro líquido atingiu 63,6 milhões de reais, um crescimento de 30,3% na comparação anual.

Segundo Nitta, a perspectiva é que a companhia continue a apresentar “um ótimo desempenho” em seu modelo de negócios. O preço-alvo foi mantido em 35,50 reais até dezembro de 2011 e a recomendação foi reiterada em comprar.

3 – Fibria Celulose é elevada para “sector outperform” no Scotia

A Fibria Celulose teve a recomendação para seus American Depositary Receipts (ADRs) elevada de “sector perform” para “sector outperform” pelo analista do Scotia Capital, Benoit Laprade. O preço-alvo em 12 meses por ADR da Fibria é de 18 dólares, segundo relatório obtido pela Bloomberg.

4 – Barclays pede cautela aos investidores com ações de siderúrgicas

A deterioração das condições de mercado no setor siderúrgico fez o banco britânico Barclays Capital reduzir suas projeções para a Metalúrgica Gerdau, CSN, Gerdau e Usiminas, mesmo apesar das ações destas empresas estarem praticamente baratas.

Em relatório, os analistas Leonardo Correa e Renato Antunes diminuíram em aproximadamente 10%, em média, suas estimativas para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) das companhias do setor siderúrgico.

Na lista de preferência do banco britânico, a Metalúrgica Gerdau (GOAU4) aparece em primeiro lugar. O preço-alvo para dezembro de 2011 foi reduzido de 39 reais para 35 reais por cada ação. A recomendação é overweight (alocação acima da média do mercado). Para a Gerdau (GGBR4), o preço-alvo caiu de 28 para 25 reais por papel. A recomendação é equal weight (alocação igual a média do mercado).

A CSN (CSAN3) teve seu preço-alvo rebaixado de 36 para 33 reais, com recomendação equal weight. Já em relação a Usiminas (USIM5), o preço-alvo foi cortado de 25 para 22 reais, com recomendação equal weight.

5 – Itaú reduz entusiasmo com ações da Profarma e baixa preço-alvo

O recente desempenho operacional da Profarma (PFRM3) fez com que o Itaú BBA reduzisse o preço-alvo (dez/11) das ações ordinárias da companhia de 18,90 reais para 16,40 reais.

Devido ao limitado potencial de valorização dos ativos, de 13%, a recomendação foi mantida em desempenho em linha com a média de mercado (market perform). O banco destaca que as ações da companhia negociam com um múltiplo de 11,4 vezes seu múltiplo preço/lucro em 2011, um desconto de 25% em relação aos seus pares nos Estados Unidos.

6 – Socopa vê oportunidade e estipula novo preço-alvo para Petrobras

A Socopa Corretora classificou nesta sexta-feira (15) as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) como uma “boa oportunidade de investimento” na cotação atual, dada a defasagem da empresa com relação ao mercado e seus fundamentos, e elevou para 34 reais o preço-alvo para cada papel da companhia até abril de 2012.

A nova projeção, que incorpora os últimos resultados apresentados pela companhia, representa um potencial de valorização de 31% nas ações da Petrobras em comparação com a cotação de 25,98 reais registrada no fechamento de ontem (14).