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Ações Hoje: Preço dos papéis da Vale demonstra conservadorismo do investidor

Confira também recomendações para HRT, Odontoprev, Fleury, BR Malls e BM&FBovespa

Economistas do Itaú BBA estimam que os papéis preferenciais da Vale devem beneficiar ainda mais os investidores (Anderson Schneider/VEJA)

Economistas do Itaú BBA estimam que os papéis preferenciais da Vale devem beneficiar ainda mais os investidores (Anderson Schneider/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2011 às 18h11.

São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado nesta sexta-feira (25):

1 – Atual preço do minério de ferro não está precificado nas ações da Vale

O Itaú BBA, em relatório assinado pelos analistas Marcos Assumpção e Alexandre Miguel, reiterou hoje a recomendação outperform (performance acima da média do mercado) para as ações preferenciais da Vale (VALE5), citando os fortes resultados obtidos pela companhia no quarto trimestre e no acumulado de 2010.

O preço-alvo para a ação foi mantido em 65 reais até o final de 2011. Já o preço-alvo para os ADRs (American Depositary Receipts) está em 37 dólares até dezembro deste ano. Os analistas destacaram que o preço atual da Vale assume um valor de 100 dólares por tonelada de minério de ferro no mercado à vista pelos próximos quatro anos, muito abaixo da cifra atual de 185 dólares.

Segundo eles, essa diferença pode ser positiva para os investidores carregarem o papel enquanto a empresa continua a superar as expectativas de resultados e de fluxo de caixa. Além disso, lembra o Itaú, os preços do cobre e do níquel continuam a surpreender do lado positivo e podem representar até 12% do Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 2011.

Leia mais sobre a Vale | Acompanhe as cotações: VALE3 e VALE5

2 – Resultado da BR Malls está de acordo com as projeções da Coinvalores

A BR Malls apresentou um resultado dentro das expectativas, mas que foi impactado por efeitos não-operacionais, segundo afirma Sandra Peres, analista da Coinvalores. Em relatório enviado aos clientes, ela lembra que a receita líquida da companhia no quarto trimestre cresceu 43,9% na comparação anual, alcançando 185,9 milhões de reais, enquanto no ano a expansão foi de 39,2%, para 546,4 milhões de reais. O preço-alvo para dezembro de 2011 foi mantido em 23 reais para os papéis ordinários da empresa (BRML3). A recomendação é de compra.

Leia mais sobre a BR Malls | Acompanhe as cotações: BRML3

3 – Resultados da Odontoprev no 4º trimestre serão fortes, prevê HSBC

A Odontoprev deverá apresentar bons resultados referentes ao quarto trimestre de 2010, divulgando uma receita líquida de 188,2 milhões de reais e margem Ebitda de 24,1%, segundo relatório enviado aos clientes nesta sexta-feira pelo analista Luciano Campos do HSBC.

O banco mantém a recomendação overweight (alocação acima da média do mercado) para as ações ordinárias da companhia (ODPV3), e estipula um preço-alvo de 27,5 reais por cada papel para o final de 2011. Os resultados serão publicados no dia 28 de fevereiro.

O analista do HSBC alerta que as vendas trimestrais, excluindo o novo contrato com o Banco do Brasil (BB), podem representar um fato importante para a ação da companhia. O BB fechou acordo com a Odontoprev para fornecer seguro odontológico a cerca de 260 mil funcionários e suas famílias.

Leia mais sobre a Odontoprev | Acompanhe as cotações: ODPV3

4 – Fleury perde o foco e Raymond James rebaixa ações

A Raymond James reduziu nesta sexta-feira a recomendação do laboratório Fleury de outperform (performance acima da média do mercado) para market perform (igual a média do mercado), citando o fraco desempenho registrado pela companhia durante o quarto trimestre de 2010.

Em relatório enviado aos clientes, os analistas Guilherme Assis e Daniela Bretthauer afirmam que “os resultados do período devem pesar sobre as ações do Fleury”. Segundo eles, o balanço “mostrou uma significante desaceleração no taxa de crescimento e na tendência da margem”. O preço-alvo para os papéis ordinários do Fleury (FLRY3) foi colocado em revisão

Leia mais sobre o Fleury | Acompanhe as cotações: FLRY3

5 – Maior exposição na Namíbia eleva riscos para HRT, avalia Santander

A HRT Participações, companhia privada brasileira que atua no setor de petróleo, teve nesta sexta-feira sua recomendação rebaixada de compra para underperform (performance abaixo da média do mercado) pelos analistas do Santander, Vicente Falanga Neto e Christian Audi. Em relatório enviado aos clientes, eles justificaram que a alteração ocorre em consequência do aumento da exposição da empresa na Namíbia. O preço-alvo para as ações ordinárias da HRT (HRTP3) foi mantido em 1.980 reais para o final de 2011.

Acompanhe as cotações: HRTP3

6 – Brasil ainda não é o foco da BATS

A BATS Global Markets, operadora da terceira maior bolsa dos Estados Unidos, ainda não definiu quando dará total atenção para o projeto de criar uma nova bolsa de valores no Brasil e concorrer com a BM&FBovespa (BVMF3), que hoje detém o monopólio do setor no país.

A desafiante concluiu recentemente a aquisição da Chi-X Europe. A aquisição fez da companhia a segunda maior bolsa de valores da Europa, atrás apenas da London Stock Exchange (LSE, a bolsa de valores de Londres). Em comunicado enviado hoje ao mercado, o CEO (Chief Executive Officer) da BATS, Joe Ratterman, afirmou que a empresa estará focada na integração e melhora dos serviços prestados para os investidores europeus.

Leia mais sobre a Bovespa | Acompanhe as cotações: BVMF3

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