Mercados

Ações Hoje: OGX não deve subir no curto prazo, diz Deutsche Bank

Acompanhe também recomendações para a Vale, TAM, Gol, Souza Cruz, Hypermarcas, B2W e HRT

Início da produção para o terceiro trimestre continua como o principal fator que pode alavancar as ações da OGX, diz banco (André Valentim/EXAME)

Início da produção para o terceiro trimestre continua como o principal fator que pode alavancar as ações da OGX, diz banco (André Valentim/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 21h50.

São Paulo – Aqui está o que se comenta no mercado hoje:

1 – Ação da OGX não tem potencial no curto prazo, afirma Deutsche Bank

Os papéis da OGX (OGXP3), empresa de petróleo e gás de Eike Batista, não têm potencial de subir no curto prazo, analisa o Deutsche Bank em relatório publicado nesta segunda-feira (9). “A ação sofreu muito em consequência do descontentamento com o relatório da D&M, mas não vemos um forte evento que impulsione as ações no curto prazo”, escreveram Marcus Sequeira e Luiz Fonseca.

Segundo eles, o fluxo de notícias das campanhas exploratórias nos campos de Pará-Maranhão e Espírito Santo podem ser um evento pequeno e positivo de curto prazo, enquanto o início da produção para o terceiro trimestre continua como o principal fator. O banco reiterou a recomendação de manter os papéis, com um preço-alvo de 23 reais.

2 – Medo de intervenção do governo ainda está no preço da Vale

A corretora canadense Cannacord Genuity reduziu nesta segunda-feira (9) o preço-alvo para os papéis da Vale após incorporar os resultados do primeiro trimestre do ano. O lucro por ação ajustado ficou ligeiramente abaixo do esperado, levando a estimativa por ADR (American Depositary Receipt) - representativa dos papéis ordinários (VALE3) - cair de 44 dólares para 43 dólares em 12 meses.

Além disso, os analistas Gary Lampard e Adam Gofton ressaltaram o temor do mercado sobre uma maior participação do governo na nova gestão da Vale, que passa a ser liderada a partir de 22 de maio por Murilo Ferreira. Ele irá substituir Roger Agnelli, atual CEO da mineradora.

3 – TAM e Gol estão excessivamente baratas, alerta HSBC

A recente alta no custo dos combustíveis não deve afetar significativamente os resultados das companhias aéreas Gol (GOLL4) e TAM (TAMM4). O que poderia exercer peso no desempenho operacional das empresas no primeiro trimestre será compensado pelas boas condições do mercado e as taxas de ocupação crescentes no período, conforme projeta o analista do HSBC, Luciano Campos.

O HSBC tem recomendação de compra aos papéis de ambas. O preço-alvo (dez/11) para as ações preferenciais da Gol é de 33 reais, um potencial de valorização de 50,4%. Para os papéis preferenciais da TAM o preço-alvo (dez/11) estimado é de 42,50 reais, o que representa um potencial de ganhos de 28,7%

4 – Itaú BBA sobe preço-alvo da Souza Cruz, mas mantém ceticismo com ações

O Itaú BBA subiu nesta segunda-feira (9) o preço-alvo (dez/11) das ações ordinárias da Souza Cruz (CRUZ3), de 13,90 reais para 15,60 reais. O patamar de preço projetado pelo banco está abaixo de seu atual preço da ação, de 18,60 reais.

A alta nas estimativas reflete a performance melhor que o esperado no primeiro trimestre de 2011. No período, a fabricante de cigarros registrou um lucro líquido consolidado de 415,4 milhões de reais, uma alta de 24% em relação aos 334,7 milhões de reais verificados no mesmo período de 2010.

5 – Resultado da Hypermarcas não agrada e ações caem forte

As ações ordinárias da fabricante de bens de consumo Hypermarcas (HYPE3) caem forte no pregão desta segunda-feira (9) após a companhia ter anunciado pela manhã um resultado trimestral inferior ao estimado pelo mercado. Os papéis atingiram a mínima do dia de 13,69%, negociados a 17,82 reais.

A empresa teve lucro líquido de 32,9 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, 40,3% a menos do que os 55,2 milhões de reais registrados no mesmo período de 2010.

6 – Dúvida sobre fatia na B2W mantém cautela sobre a Lojas Americanas

As ações da Lojas Americanas (LAME4) estão atrativas, mas a possibilidade da companhia elevar sua participação na B2W (BTOW3) gera efeito negativo para os papéis da rede varejista, afirma a equipe de análise do HSBC.

“A avaliação nas ações da Lojas Americanas é atrativa, em nossa opinião. Entretanto, acreditamos que o risco de investimento adicional potencial na B2W aumenta o risco inerente e, portanto, reduz o múltiplo alvo a ser aplicado às ações da Lojas Americanas”, explicam os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry.

O HSBC elevou as ações preferenciais da Lojas Americanas de 17 reais para 18 reais até o final de 2011. O novo valor representa um potencial de valorização de 18,42% quando comparado a cotação de 15,20 reais vista no fechamento do pregão de sexta-feira (6). A recomendação foi mantida em neutra.

7 – Namíbia nega estatização e ações da HRT disparam

O governo da Namíbia reiterou nesta segunda-feira (9) que não irá nacionalizar o setor de petróleo e gás e que as empresas e investidores podem ficar tranqüilos, mostra comunicado obtido por EXAME.com e assinado por Immanuel Mulunga, comissário de Petróleo do país.

“A Namíbia não tem plano ou intenções de nacionalizar o setor de petróleo e não planeja mudar as leis de impostos ou qualquer outra lei para afetar negativamente os investidores no setor de petróleo e gás”, mostra o texto. Os papéis da HRT (HRTP3), a maior empresa petrolífera no país, e da Chariot Oil& Gas disparam no pregão de hoje.

Acompanhe tudo sobre:AçõesAnálises fundamentalistasMercado financeiro

Mais de Mercados

B3 lança novo índice que iguala peso das empresas na carteira

Carrefour Brasil: desabastecimento de carne bovina afeta lojas do Atacadão

WEG (WEGE3) anuncia compra da Reivax

Pacote fiscal, Carrefour e taxação de Trump: os assuntos que movem o mercado