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Ações Hoje: Lojas Renner sobe com elevação do Morgan Stanley

Confira também recomendações para HRT, CSN, Gerdau, CSU, Contax, Vale e OGX

Os papéis da Renner subiram 4,45%, negociados a 57,50 reais. Foi a maior alta do Ibovespa no dia (Wikimedia Commons/EXAME.com)

Os papéis da Renner subiram 4,45%, negociados a 57,50 reais. Foi a maior alta do Ibovespa no dia (Wikimedia Commons/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2011 às 19h31.

São Paulo – Aqui está o que se comenta no mercado hoje:

1 - Lojas Renner sobe forte após elevação do Morgan Stanley

As ações da Lojas Renner (LREN3) subiram forte nesta quinta-feira após o Morgan Stanley elevar a recomendação para os papéis de equalweight (alocação em linha com a média do mercado) para overweight (alocação acima da média do mercado).

Os papéis subiram 4,45%, negociados a 57,50 reais. Foi a maior alta do Ibovespa no dia. De acordo com o relatório obtido pela Bloomberg, o preço-alvo da ação ficou em 67 reais, o que representa um potencial de valorização de 16,5%.

2 - HRT dispara com possível ganho em venda da Petra

As ações da HRT (HRTP3) dispararam na sessão desta quinta-feira (26) após a empresa ter anunciado que pode exercer o direito de exigir a venda da participação da Petra na Bacia do Solimões para a joint-venture russa da BP, a TNK-BP. Na máxima do dia, os papéis subiram 10,04%, para 1.534,99 reais.

Consultada por EXAME.com, a HRT confirmou que pode comprar a participação da Petra e revendê-la por outro preço caso ela não queira vender diretamente. Ou seja, há espaço para a reavaliação do valor. Baseado em cálculos de valuation, o analista Felipe Miranda, da Empiricus, acredita que a venda pode sair por até 3 bilhões de reais.

3 - BofA: Ações brasileiras são as mais atrativas da América Latina

As ações brasileiras são as “mais atrativas” da América Latina, segundo o Bank of America Corp. O banco disse que o recente desempenho da renda variável na região é “irracional” quando levado em conta a sua perspectiva de crescimento econômico.

As ações nos principais mercados da América Latina tiveram uma pequena variação desde 2009, enquanto o lucro das empresas cresceu 68 por cento no período, de acordo com o Bank of America.

4 - Nova rodada de corte de preço do aço deve manter volatilidade

Uma nova rodada de corte de preços do aço é iminente e deve manter a volatilidade das ações das siderúrgicas na bolsa brasileira, mostra análise da Votorantim Corretora. “Não desconsideramos a possibilidade de os produtores e distribuidores negociarem novos cortes de preços ao longo do ano, o que soa negativo. Portanto, ainda projetamos um ambiente volátil às siderúrgicas brasileiras”, revela o relatório assinado pelos analistas Eduardo Puzzielo e Priscila Kurata.

As impressões sobre o setor foram colhidas durante uma reunião com sócios da Juresa, uma das principais distribuidoras de aço no Brasil. A percepção da administração da empresa é de que os preços internacionais estão sob pressão devido ao aumento da oferta. Segundo eles, o prêmio de preço do aço local em relação ao importado está em 7%. A faixa entre 5% e 10% é considerada um nível sustentável e razoável, já que um valor superior poderia dar um inventivo maior para as importações.

5 - Menor jornada em call center não afeta ações da CSU e Contax

A decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de reduzir a carga horária dos operadores de telemarketing de oito para seis horas por dia deve ter um impacto limitado nas companhias de call center, avalia o Banco Fator.

Em relatório, os analistas Jacqueline Lison e Mateus Renault afirmaram que a Contax (CTAX4) não será afetada, isso porque todos os operadores de telemarketing da companhia já trabalham seis horas por dia. Em relação à CSU (CARD3), o impacto também será pequeno. Segundo o Fator, há apenas entre 140 e 150 operadores de um total de 9 mil funcionários que trabalham cerca de uma hora a mais que o novo limite de horário estabelecido.

6 - Apesar de juro alto, captação da OGX é positiva, avalia Planner

A captação externa de 2 bilhões de dólares anunciada ontem oficialmente pela OGX (OGXP3) é avaliada de maneira otimista pelo analista da corretora Planner, Henrique Ribas. A operação tem de vencimento em sete anos, com juros de 8,5% ao ano e ainda conta com a opção de resgate antecipado pela empresa no quarto ano.

Apesar dos juros serem 1 ponto percentual acima da proposta anterior, continuamos avaliando como positiva a operação para OGX, devido ao impacto na estrutura de capital, nível de capitalização e suporte ao crescimento da companhia”, avalia Ribas.

7 - Riscos para Vale podem se dissipar e ação voltar a subir, diz banco

Apesar dos riscos que têm prejudicado o desempenho das ações da Vale (VALE3; VALE5) nos últimos meses, a equipe de pesquisa do Itaú BBA sugere o investimento na companhia, principalmente após apontar fatores que podem desencadear em um movimento de compra dos papéis da mineradora.

Em relatório, os analistas Marcos Assumpção, Alexandre Miguel e André Pinheiro, citam que os riscos vistos pelos investidores passam pelo temor da influência governamental na tomada de decisões até os riscos existentes no setor de commodities, como uma queda dos preços do minério de ferro causada por uma desaceleração mais rápida que o esperado para a economia chinesa.

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