São Paulo – Aqui está o que se fala no mercado nesta terça-feira (29):

1 - Vivo e Telesp são rebaixadas para neutra pelo JPMorgan

A Vivo teve sua recomendação rebaixada de overweight (alocação acima da média do mercado) para neutra pelo analista do JPMorgan, Andre Baggio. O preço-alvo para o American Depositary Receipt (ADR) da operadora é de 38 dólares até 2011. Já a Telecomunicações de São Paulo (Telesp) também foi rebaixada de overweight para neutra pelo analista. O preço-alvo do ADR em 12 meses é de 24,50 dólares. As informações são da Bloomberg.

2 –Lucro da CSN foi “decepcionante”, diz HSBC

Para o analista Jonathan Brandt, do HSBC, os números da CSN (CSNA3) vieram abaixo do esperado pelo mercado. Segundo ele, o lucro de 540 milhões de reais no quarto trimestre de 2010 foi “decepcionante”, ante a estimativa de 790 milhões de reais.

“Embora essa diferença pareça significativa, acreditamos que os resultados foram os melhores dentre todas as siderúrgicas brasileiras. Operacionalmente, foi um trimestre decente, considerando o difícil ambiente operacional do quarto trimestre, a nosso ver”, explica.

A recomendação do banco para as ações é overweight (alocação acima da média do mercado), com um preço-alvo de 38 reais.

3 – Resultado da CPFL vem abaixo do esperado, avalia Fator Corretora

Os números da CPFL (CPFE3) no quarto trimestre do ano passado foram regulares, avalia o analista Renato Pinto, da Fator Corretora. “O resultado da CPFL foi regular um pouco abaixo das nossas expectativas e consenso de mercado”, disse.

Segundo ele, o a empresa deve ser negativamente afetada durante o processo de revisão tarifária (CPFL Piratininga outubro de 2011, RGE abril de 2012, CPFL Paulista abril 2012) porque o negócio de transmissão da companhia representa 60% dos negócios.

A recomendação é de venda das ações, com um preço-alvo de 42 reais para dezembro de 2011.

4 – Números da Cyrela frustram e empresa sai da carteira da Ativa

A incorporadora trouxe números frustrantes para as expectativas do mercado, destaca Armando Halfeld, analista da Ativa Corretora. Para ele, o destaque foi a segunda revisão orçamentária do ano de 2010.

“Segundo a empresa, a revisão de orçamento do custo das obras teve um impacto negativo de R$ 367 milhões nos custos orçados de obras, consequentemente também impactando negativamente no reconhecimento de receita do período e nos próximos trimestres”, diz Halfeld.

O analista retirou as ações da Cyrela (CYRE3) da carteira semanal da corretora.

5 - Resultados da Cemig vieram fortes, analisa Itaú BBA

O lucro da Cemig (CMIG3) de 2,257 bilhões de reais foi considerado forte pelo Itaú BBA. Foi um crescimento de 5,8 por cento sobre o resultado positivo de 2,133 bilhões de reais de 2009.

“Os fortes resultados da Cemig em 2010 reforçam a nossa visão positiva para a ação, que é uma das nossas Top Pick para 2011”, avalia o analista Marcos Severine.