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1. Itaú-Unibanco: recomendação e preço-alvo sobem após migração
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1/4 (RÉGIS FILHO/VOCÊ S/A)
São Paulo – O UBS é puro otimismo diante das perspectivas para o Itaú-Unibanco na vida pós integração. Em relatório desta terça-feira (9) o banco de investimentos deu seu veredito positivo à migração recente, aumentando a recomendação para os papéis ITUB4 de neutro para compra e dando um salto no prazo alvo de 44 reais para 55 reais. O analista Alcir Freitas destacou os fortes sinais de capacidade de execução e crescimento dos empréstimos, particularmente para as pequenas e médias empresas. “Também notamos que as maiores exigências para a integração entre as duas marcas já ficaram para trás, permitindo a volta do foco nos negócios”. Outro destaque é a melhoria na visibilidade de custos, que incluem um aumento de 4,7% em despesas administrativas – um número positivo, tendo em conta a estratégia de expansão de agências em curso. Por fim, a forte recuperação na qualidade dos ativos indica ainda uma diminuição no custo do crédito, com uma redução potencial nas despesas com provisões para perdas com empréstimos, diz o UBS. “Incorporamos uma maior taxa de crescimento em nossas projeções, o que leva também a um maior retorno sobre patrimônio”, explica o analista.
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2. Gerdau em alta para Morgan Stanley
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2/4 (Miriam Fichtner/PLUF FOTOGRAFIAS)
São Paulo - A Gerdau deve fortalecer seu espaço de competição entre os concorrentes, aposta o banco de investimentos Morgan Stanley, que revisou para cima as ações da companhia de equal weight (desempenho em linha com média de mercado) para overweight (desempenho acima do mercado). O banco acredita que a desvalorização das ações preferenciais da companhia (GGBR4) em relação a seus pares deve ser contornada pela forte perspectiva de crescimento da fabricante de aço. O Morgan Stanley recomenda a companhia como “melhor escolha para manter exposição no aço brasileiro”. A Gerdau cresceu 465% em lucro líquido nos primeiros 9 meses de 2010. A arrecadação saltou de 361 milhões de reais nos nove primeiros meses de 2009, para 2,038 bilhões de reais entre janeiro e outubro deste ano, segundo o balanço divulgado pela companhia. A empresa informou ter aumentado sua produção de aço bruto nos primeiros nove meses do ano em 39%, até 13,5 milhões de toneladas, e a de laminados em 30%, até 11,1 milhões de toneladas. O grupo siderúrgico Gerdau é um dos maiores produtores mundiais de aços longos e com fábricas em 14 países da América, Europa e Ásia.
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3. M Dias Branco tem performance acima da média, diz Raymond James
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3/4 (Germano Luders/EXAME.com)
São Paulo – Marca forte, liderança de mercado e ambiente macroeconômico favorável fazem das ações da M Dias Branco (MDIA3) uma excelente porta de entrada no setor de alimentos nacional. A tese é do banco de investimentos Raymond James, que deu classificação outperform (performance acima da média do mercado) para as ações da companhia em relatório de início de cobertura dos papéis.
Líder de mercado nos segmentos de biscoito e massas no Brasil, que correspondem à 80% de suas vendas, a empresa do setor alimentício ganhou da analista Daniela Bretthauer o preço-alvo de 55,70 reais para suas ações ordinárias, representando um retorno potencial de 24% do preço atual. “As ações da companhia são negociadas com um desconto significativo comparado a seus pares, principalmente na baixa liquidez”, complementa Bretthauer.
Ganhou destaque ainda a agressiva expansão orgânica da companhia, benficiada com o aquecimento do varejo. O cenário favorável é aliado à estratégia de aquisições recentes, como a das concorrentes Adria e Vitarella. “É também digno de nota que a M Dias Branco possa se tornar ela própria um alvo de fusão/aquisição, diante de sua escala, marca popular e modelo de negócios atrativo”, complementa o Raymond James, sinalizando Nestlé e Kraft Foods como possíveis interessados.
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4. Ações da Profarma vitimadas por resultados trimestrais
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4/4 (Alexandre Battibugli/EXAME)
São Paulo - Enquanto a temporada de resultados trimestrais segue com números otimistas para as companhias nacionais, os dados da Profarma não impressionaram o Raymond James. Com receitas e margens inferiores ao esperado, a distribuidora de produtos farmacêuticos teve suas ações ordinárias rebaixadas de acima do mercado (outperform) para performance em linha com o mercado (market perform) pelos analistas Guilherme Assis e Daniela Bretthauer. O banco de investimento também reviu suas estimativas para a companhia, vitimada principalmente pelo ambiente de forte concorrência. “Em nossa visão, o ambiente competitivo continua a pesar sobre o crescimento das receitas”, disseram os analistas. As estimativas de receitas foram reduzidas em 3,3% para 2,6 bilhões para o fim deste ano, e cortadas de 3 bilhões para 2,8 bilhões em 2011. O lucro por ação em 2010 também foi reduzido em 26,6% para 1,28 real. Entre os algozes para as receitas da companhia, ganharam destaque a redução da arrecadação em hospitais e vacinas (24% menor que o mesmo período do ano passado), e produtos de marca (1.9% menor). Por enquanto, uma recuperação imediata é improvável, sentenciam os analistas.