Mercados

Ações Hoje: Credit Suisse rebaixa Hypermarcas

Veja também análises para General Shopping, TIM, Lupatech, ABC Brasil, B2W, Lojas Americanas e BR Foods

O mercado já incorporou as incertezas da Hypermarcas no preço da ação, dizem os analistas do Credit Suisse (Germano Luders)

O mercado já incorporou as incertezas da Hypermarcas no preço da ação, dizem os analistas do Credit Suisse (Germano Luders)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2011 às 18h28.

São Paulo – Aqui está o que se fala no mercado hoje:

1 – Credit Suisse reduz projeções para a Hypermarcas

A equipe de análise do Credit Suisse reduziu as projeções para a Hypermarcas (HYPE3) após os resultados da empresa no primeiro trimestre.

“Depois de juntar famosas e antigas marcas e promovê-las por meio de novos lançamentos de produtos, a Hypermarcas decidiu mudar a estratégia e focar em um nível maior de rentabilidade, mas levantou preocupações sobre o potencial de crescimento”, dizem os analistas Marcel Moraes e Antonio Gonzalez.

Segundo eles, entretanto, o mercado já incorporou tais incertezas no preço da ação. O banco manteve a recomendação de desempenho acima da média do mercado (outperform). O preço-alvo foi cortado em 11%, para 25 reais.

O valor corresponde a um potencial de valorização de 49,6% em relação ao fechamento desta terça-feira.

2 - Cade assusta o mercado e ação da BR Foods cai 7% na bolsa

As ações da Brasil Foods (BRFS3) tombaram no pregão desta terça-feira (10) após a procuradoria-geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) divulgar um parecer que pode colocar em xeque a fusão entre a Sadia e a Perdigão, operação que originou a companhia.

Os papéis fecharam o dia com uma forte queda de 7,12%, a 29,58 reais. O volume financeiro totalizou 187,310 milhões de reais, com 9.188 negócios. Já o Ibovespa, principal índice de ações brasileiro, terminou a sessão com alta de 0,39%, aos 64.876 pontos.

"Não é a posição definitiva do Cade, mas representa um indicativo importante, já que costuma ser seguido pelos conselheiros”, explica o analista da Socopa Corretora, Osmar Cesar Camilo.

3 - B2W não convence o Itaú BBA, mesmo com mais R$1 bi em caixa

A expectativa de que a Lojas Americanas (LAME4) seja beneficiada pela criação de novas unidades incentivou a equipe de pesquisas do Itaú BBA a elevar o preço-alvo para as ações da companhia. Na contramão, a B2W (BTOW3) teve seus papéis rebaixados após os analistas incorporarem a injeção de 1 bilhão de reais feita pela controladora e acionistas minoritários, refletindo a “massiva diluição do aumento de capital”.

Em relatório, Juliana Rozenbaum, Francine Martins e Enrico Grimaldi elevaram o preço-alvo para Lojas Americanas de 19,5 reais por ação para 19,6 reais até o final de 2011, ao mesmo tempo em que reduziram a projeção para a B2W de 42 reais para 25,1 reais. Ambas tiveram a recomendação reiterada em performance igual à média do mercado (market-perform).

4 - Hypermarcas precisa resgatar credibilidade no mercado

A Hypermarcas (HYPE3) precisa resgatar a confiança do mercado após resultados decepcionantes apresentados no primeiro trimestre, avaliou a equipe do banco HSBC em relatório publicado nesta terça-feira (10).

O resultado da companhia ficou abaixo do esperado pelo mercado e derrubou as ações da fabricante de bens de consumo em10,3%, para 18,17 reais. O nervosismo persistiu nesta terça-feira e os papéis chegaram a cair 7,8%, para 16,70 reais. “A perspectiva para a Hypermarcas durante o restante de 2011 e em 2012 passou a ser sombria”, afirmam os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry.

“Nossa impressão é que eles implementaram mudanças na política comercial que tiveram efeito contrário ao desejado. Acreditamos que a administração terá que tentar recuperar sua credibilidade”, alertam os analistas, que rebaixaram a recomendação para as ações de alocação acima da média (overweight) para neutra, “com base nos resultados decepcionantes”. O preço-alvo passou de 28 reais para 21 reais.

5 - Queda das ações do ABC Brasil abre oportunidade, diz Spinelli

O investidor pode tirar proveito da queda de 11,4% das ações preferenciais do Banco ABC Brasil (ABCB4) na semana passada, destacou nesta terça-feira (10) o analista Daniel Malheiros, da Spinelli Corretora. “Trata-se de um movimento exagerado e que gera oportunidade de compra”, diz ele.

Para Malheiros, os papéis devem mostrar recuperação ainda no curto prazo. Ele reiterou a recomendação de compra, com preço-alvo de 15,40 reais para dezembro de 2011, um potencial de valorização de 22,2%.

6 - Bumerangue da Lupatech na bolsa está pronto para voltar, diz HSBC

A forte queda de 45% das ações ordinárias da Lupatech (LUPA3) em 2011 pode ser considerada uma resposta de investidores à um período amargo pelo qual passa a empresa.

Há quem defenda a tese de que a Lupatech apostou na expansão da produção de petróleo num momento em que a Petrobras se concentrava em exploração e desenvolvimento, como sugeriu recentemente o analista da Ativa Corretora, Artur Delorme. Porém, o período de alta alavancagem poderá dar lugar à uma recuperação operacional. A aposta está no mais recente relatório do HSBC sobre a companhia.

A virada cíclica levou mais tempo do que esperávamos, e a recuperação no Ebitda ainda está no estágio inicial, mas os mercados finais estão se direcionando a uma recuperação relevante”, explicam os analistas David Phillips e Abhishek Kumar. Para eles, o “bumerangue da Lupa” no Brasil está pronto para fazer o caminho de volta; a recuperação da demanda é visível e deve ocorrer uma alta significativa no decorrer de 2011.

7 - TIM merece prêmio no preço da ação por governança maior, diz analista

As ações da TIM (TCSL4merecem um prêmio de preço em relação aos pares listados na bolsa brasileira por conta da sua migração para o nível mais elevado de governança corporativa da BM&FBovespa, o Novo Mercado, avalia o Itaú BBA em relatório. O anúncio da mudança foi realizado na semana passada.

“Quando a TIM estiver no Novo Mercado, acreditamos que ela irá merecer um prêmio em relação aos concorrentes, porque essa iniciativa diferencia a empresa das outras de telecomunicações no Brasil, confirmando ainda mais o alinhamento dos interesses entre os acionistas controladores e minoritários”, explicam Susana Salaru e Carlos Constantini, que assinam a análise.

8 - Deutsche Bank eleva preço-alvo para ações da General Shopping

O Deutsche Bank elevou o preço-alvo para as ações da General Shopping (GHSP3) ao incorporar a expectativa de melhores resultados operacionais no balanço do primeiro trimestre que será publicado na próxima sexta-feira (9), após o fechamento do mercado.

O preço-alvo passou de 13 reais para 14,30 reais e a recomendação de manter foi reiterada. O valor representa um potencial de valorização de 10,8% considerando o fechamento de ontem (12,90 reais).

Acompanhe tudo sobre:AçõesAnálises fundamentalistasMercado financeiro

Mais de Mercados

Petrobras ganha R$ 24,2 bilhões em valor de mercado e lidera alta na B3

Raízen conversa com Petrobras sobre JV de etanol, diz Reuters; ação sobe 6%

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol

JBS anuncia plano de investimento de US$ 2,5 bilhões na Nigéria