São Paulo - Aqui está o que se fala no mercado nesta terça-feira (15):

– Spinelli sugere cautela sobre as ações da BM&FBovespa

Em relatório divulgado aos clientes, a corretora relembra que reduziu, em 12 de janeiro, o preço-alvo para as ações da BM&FBovespa (BVMF3), de 16,64 reais para 14,17 reais no final de 2011, citando o fato de um novo cenário competitivo que estava sendo desenhado mais rápido do que o esperado. Neste contexto, hoje foi publicado que a Claritas e a Bats Global Markets estruturam um memorando de entendimento para a criação de uma nova Bolsa no Brasil.

O relatório assinado pelos analistas Daniel Malheiros e Kelly Trentin afirma que o nível atual de volume financeiro de negócios não torna atraente a abertura de um novo mercado de ações no Brasil. Eles salientam ainda que muitos passos ainda precisam ser dados para que uma nova bolsa possa operar no país, desde investimentos até a aprovação do Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Por conta disso, a recomendação foi reiterada em manter.

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– Marisa: preço da ação já reflete os recentes bons resultados, avalia Fator

O mercado repercute hoje os últimos números divulgados pela Marisa (AMAR3). A Fator Corretora prefere recomendar a manutenção dos papéis. “Acreditamos que a recuperação operacional demonstrada nos últimos resultados já se encontra precificada na avaliação das ações da companhia”, afirma o relatório assinado por Renato Prado e Ronaldo Kasinsky. O preço-alvo (dez/11) foi fixado em 30,96 reais pelos analistas.

Para Coinvalores, trata-se de uma excelente performance, segundo a analista Sandra Peres. A corretora tem recomendação de compra para as ações ordinárias da Marisa, com preço-alvo de 32 reais, o que representa um potencial de valorização de 43,6%.

A previsão de abertura de pelo menos 33 novas lojas em 2011 pode alavancar o potencial das ações, de acordo com Juliana Rozenbaum e Francine Martins, analistas do Itaú BBA. Ambas consideram os resultados em linha com suas estimativas e também recomendam a compra dos ativos, com preço-alvo para o final do ano em 30 reais, o que vale a um potencial de ganhos de 34,6%.

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– CSN tem recomendação cortada pelo Goldman Sachs, mas Gerdau é elevada

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) teve sua recomendação cortada de neutra para venda pelo Goldman Sachs, segundo relatório obtido pela Bloomberg News. Já a Gerdau (GGBR3) e a Metalúrgica Gerdau (GOAU3) tiveram suas classificações elevadas de venda para neutra pelo instituição financeira.

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– São Martinho tem recomendação elevada para outperform pelo Itaú BBA

A São Martinho (SMTO3) teve sua recomendação elevada de “mantain” (manter) para outperform (performance acima da média do mercado) pelas analistas Paula Kovarsky e Giovana Araújo, do Itaú BBA. O preço-alvo da ação foi reiterado em R$ 29,10. A corretora destaca que a companhia teve bons resultados no terceito trimestre fiscal, marcado por uma grande expansão no Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

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– MMX tem recomendação elevada pelo Santander e reiterada pelo Barclays Capital

A MMX (MMXM3), mineradora do grupo EBX controlado pelo empresário bilionário Eike Batista, teve sua recomendação alterada para cima pelos analistas Felipe Reis, Alex Sciacio e Victoria Santaella do Santander, de underperform (abaixo da média do mercado) para buy (comprar).

Eles consideram que, com a queda acumulada de 29% nos últimos três meses, as ações da companhia voltaram a ficar atrativas, isso porque as incertezas já foram precificadas e eles apostam em melhores premissas para a empresa neste ano. O preço-alvo para as ações ordinárias da empresa passaram de 7,85 dólares para 7,75 dólares (12 reais), refletindo o impacto da apreciação do câmbio brasileiro.

Já a equipe de pesquisa do Barclays Capital, em relatório assinado pelos analistas Leonardo Correa e Renato Antunes, reiterou a classificação em overweight (alocação acima da média do mercado) para as ações da MMX. Eles justificam sua decisão pela queda nas ações da companhia nos últimos tempos, apontando a oportunidade de compra. O preço-alvo também foi mantido em 16,50 reais para o fim de 2011.

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– Ações do Daycoval são colocadas em revisão pela Spinelli

O relatório assinado pelo analista Daniel Malheiros destaca que as cifras do banco Daycoval, referentes ao período outubro-dezembro de 2010, vieram acima das expectativas da corretora, mas ainda mais fracos que as expectativas. O analista alerta para a queda na rentabilidade, mas destaca o crescimento na carteira de crédito. A recomendação e o preço-alvo da companhia foram colocados em revisão.

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– Estrangeiros já retiraram R$ 1,867 bilhão da Bolsa este mês

Os investidores estrangeiros retiraram R$ 1,867 bilhão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nas duas primeiras semanas de fevereiro, até a última sexta-feira, dia 11. A cifra é resultado de compras de R$ 20,597 bilhões e vendas de R$ 22,465 bilhões no período.

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Direto da Bolsa: Monopólio da BM&F Bovespa pode chegar ao fim - 1ª Edição