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Ações ficam abaixo de máxima em 5 anos EUA

Dados sólidos da zona do euro e a vitória pessoal de Angela Merkel em eleição alemã foram ofuscados por preocupações quanto ao Fed


	Bolsa de Londres: perdas do mercado foram limitadas pela expectativa amplamente disseminada de que algum tipo de solução será encontrada. 
 (Facundo Arrizabalaga/AFP)

Bolsa de Londres: perdas do mercado foram limitadas pela expectativa amplamente disseminada de que algum tipo de solução será encontrada.  (Facundo Arrizabalaga/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 14h28.

São Paulo - As ações europeias ficaram abaixo das máximas em cinco anos nesta segunda-feira, já que dados sólidos da zona do euro e a vitória pessoal de Angela Merkel em eleição alemã foram ofuscados por preocupações quanto às políticas fiscal e monetária dos Estados Unidos.

O júbilo do mercado com a decisão do Federal Reserve na semana passada de adiar a redução do estímulo monetário foi mitigado depois que o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, disse na sexta-feira que o banco central norte-americano pode começar a reduzir suas compras de títulos a partir de outubro se os dados permitirem.

Os investidores também estão focando mais de perto os problemas fiscais da maior economia do mundo. O fracasso em fazer um acordo orçamentário até o fim de setembro provoca o risco de uma paralisação do governo federal, e um default é possível se os parlamentares não votarem para elevar o teto da dívida até meados de outubro.

As perdas do mercado foram limitadas pela expectativa amplamente disseminada de que algum tipo de solução será encontrada. O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou em queda de 0,5 por cento, a 1.256 pontos, ficando abaixo da máxima em cinco anos da semana passada de 1.274 pontos.

Fortes pesquisas Índice de Gerentes de Compras (PMI) da zona do euro também ajudaram a limitar a fraqueza nas ações.

Indicações de que a economia está se recuperando estão atraindo os investidores para a Europa.

Na Alemanha, os conservadores da chanceler Angela Merkel alcançaram seu melhor resultado eleitoral em duas décadas, mas sem conseguir a maioria absoluta necessária.

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