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Ações fecham em queda, após comentários de autoridade do Fed

Presidente do Federal Reserve de St. Louis sugeriu que a economia dos Estados Unidos estará pronta para uma alta dos juros no início de 2015


	Bolsa de Paris: FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, recuou 0,12%, a 1.370 pontos
 (Miguel Medina)

Bolsa de Paris: FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, recuou 0,12%, a 1.370 pontos (Miguel Medina)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2014 às 14h55.

Londres - As ações europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, após o presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, sugerir que a economia dos Estados Unidos estará pronta para uma alta dos juros no início de 2015.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, recuou 0,12 por cento, a 1.370 pontos, afastando-se da máxima em seis anos e meio alcançada na semana passada.

O mercado também foi pressionado pela fraqueza do setor bancário. As perdas foram lideradas pelo papel do Barclays , depois que o procurador-geral de Nova York entrou com um processo contra o banco.

Mas foram as declarações de Bullard que brevemente provocaram vendas generalizadas nas bolsas. Ele disse à Fox Business Network que a economia se aproximaria das condições normais, em termos de inflação e desemprego, antes do fim de 2014.

Ele reiterou sua posição de que aumentar os juros até o fim do primeiro trimestre de 2015 será apropriado, baseado em sua projeção de que o crescimento dos EUA ficará em 3 por cento nos próximos quatro trimestres.

"Eu acho que foi principalmente o Bullard (que desencadeou a fraqueza no mercado)", afirmou o diretor do Monument Securities, Andy Ash. "Eu (também) acho que é o fato de que temos ultrapassado alguns níveis (técnicos) razoavelmente importantes", acrescentou.

O papel do Barclays tombou 6,5 por cento após o procurador-geral entrar com um processo de fraude, acusando o banco de dar vantagem injusta a clientes de negociações de alta frequência nos EUA, enquanto alegava proteger outros clientes.

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