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Ações europeias fecham em queda por preocupações com China

Ritmo de crescimento da China derrubou ações de grandes mineradoras como Rio Tinto e BHP Billiton


	Bolsas: o índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis europeus, caiu 0,57%, a 1.393 pontos
 (REUTERS/Susana Vera)

Bolsas: o índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis europeus, caiu 0,57%, a 1.393 pontos (REUTERS/Susana Vera)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 14h24.

Paris/Londres - As ações europeias fecharam em queda nesta segunda-feira, afastando-se das máximas em quase sete anos atingidas na sessão passada, uma vez que preocupações com o ritmo de crescimento da China derrubou ações de grandes mineradoras como Rio Tinto e BHP Billiton.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, caiu 0,57 por cento, a 1.393 pontos. O índice havia atingido a máxima em quase sete anos na sexta-feira, após a Escócia votar contra a independência.

O índice reduziu rapidamente suas perdas à tarde após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou que o BCE permanece pronto para usar ferramentas não convencionais adicionais para impulsionar a inflação e o crescimento na zona do euro.

Ações de mineradoras foram de longe as que mais pesaram sobre o mercado, com o índice de recursos básicos do STOXX 600 Europe caindo 3 por cento, golpeado por preocupações com a demanda. O movimento vem antes da divulgação de dados sobre a indústria na China, maior consumidor de metais do mundo, que devem mostrar estagnação no crescimento da atividade.

A ação da Rio caiu 3,8 por cento, enquanto o papel da BHP Billiton perdeu 3,5 por cento, acompanhando a queda dos preços de metais como cobre, níquel, zinco e alumínio.

Os preços do minério de ferro também recuaram, refletindo preocupações com o excesso de oferta. Os preços à vista do minério de ferro acumulam queda de quase 40 por cento neste ano, alimentando especulações de que as grandes mineradoras listadas em Londres terão de reduzir seus dividendos.

No domingo, o ministro das Finanças chinês, Lou Jiwei, disse que o país não vai alterar dramaticamente sua política econômica por causa de apenas um indicador econômico, após muitos economistas reduzirem suas projeções de crescimento depois da mais recente rodada de números fracos.

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