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Ações europeias fecham em queda antes de votação na Escócia

Bolsas estavam operando numa banda estreita antes da votação da independência da Escócia e da reunião do Federal Reserve


	Bolsas europeias: o índice FTSEurofirst 300 caiu 0,05%, a 1.382 pontos
 (Wikimedia Commons)

Bolsas europeias: o índice FTSEurofirst 300 caiu 0,05%, a 1.382 pontos (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 14h41.

Paris - As ações europeias fecharam em leve queda nesta segunda-feira, operando numa banda estreita antes da votação da independência da Escócia e da reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, ambos eventos que acontecerão ainda nesta semana.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, caiu 0,05 por cento, a 1.382 pontos. O índice caminhou de lado ao longo da semana passada, antes da reunião do Fed e do referendo da Escócia.

A perspectiva de mais fusões e aquisições provocou um rali em cervejarias, após o Wall Street Journal noticiar que a Anheuser-Busch Inbev está conversando com bancos sobre o financiamento de uma possível oferta de 122 bilhões de dólares pela SABMiller.

O papel da SABMiller subiu 9,8 por cento, enquanto a ação da Heineken avançou 3 por cento, após a companhia informar que a SABMiller abordou-a sobre uma aquisição, mas que seu acionista controlador pretende manter a empresa independente.

O papel da AB InBev ganhou 2,8 por cento e a ação da Carlsberg valorizou-se 2,7 por cento. "As companhias finalmente estão começando a usar seu caixa. Isso será bom para fusões e aquisições e bom para o mercado. Há muitos setores prontos para consolidação", disse um operador baseado em Paris.

Expectativas recentes de que o Fed pode adotar uma postura mais "hawkish" na reunião da semana que vem, possivelmente abandonando seu compromisso com a manutenção das taxas de juros em níveis baixos, têm elevado os rendimentos dos Treasuries e o dólar.

Na Escócia, a mais recente rodada de pesquisas mostrou que a votação de quinta-feira sobre a independência do país continua apertada. Um levantamento mostrou o voto "não" com vantagem de 8 pontos percentuais, outro mostrou a mesma liderança para o voto "sim" e dois atribuíram 51-49 por cento e 53-47 por cento a favor de manter a união.

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