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Ações do Netflix estavam depreciadas, diz Carl Icahn

O bilionário investidor disse que vendeu ações do Netflix cedo demais, admitindo que opiniões sobre desvalorização das ações estavam certas


	Carl Icahn: "concordo plenamente com Brett e Dave sobre o Netflix. Gostaria de ter comprado mais"
 (Chip East/Reuters)

Carl Icahn: "concordo plenamente com Brett e Dave sobre o Netflix. Gostaria de ter comprado mais" (Chip East/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 17h33.

Nova York - O bilionário investidor Carl Icahn disse nesta quarta-feira que vendeu ações do Netflix cedo demais, admitindo que seu filho Brett e o gerente de fundos David Schechter estavam certos ao acreditar que as ações da companhia estavam significativamente desvalorizadas.

Icahn vendeu 2,99 milhões de ações do Netflix, empresa com sede em Los Gatos, na Califórnia, em outubro de 2013 após as ações subirem mais de cinco vezes em 14 meses.

"O que eu estava preocupado e conservador sobre o Netflix -- e, obviamente, eu gostaria que não tivesse sido tão conservador-- era sobre a 'neutralidade da rede' que pareceu ter desaparecido", disse Icahn em uma aparição no canal norte-americano CNBC, referindo-se ao trabalho da Comissão Federal de Comunicações os Estados Unidos para definir novas regras para provedores de Internet.

"Aquela nuvem desapareceu, por isso, agora concordo plenamente com Brett e Dave sobre o Netflix. Gostaria de ter comprado mais, mas olha, não posso reclamar do dinheiro que fizemos com essa ação", disse.

Icahn, cuja empresa Enterprises Icahn adquiriu ações do Netflix por um preço médio de 58 dólares por papel, teve lucros de 700 milhões a 800 milhões de dólares com a ação no segundo semestre de 2013.

Há quase um ano, as ações da Netflix estavam sendo negociadas a cerca de 386 dólares por ação. Nesta quarta-feira, a ação mudava de mãos a cerca de 448,72 dólares por ação.

Brett Icahn acrescentou: "Como já dissemos no passado, o Netflix continua significativamente subvalorizada." 

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