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Ações do Facebook despencam 10% após anúncio de revista

Para proteger o preço do papel, o 'circuit breaker' da Nasdaq foi acionado


	Logo do Facebook: por US$ 15, a rede social ainda estaria avaliado em 24 vezes o seu lucro projetado para 2013
 (Joel Saget/AFP)

Logo do Facebook: por US$ 15, a rede social ainda estaria avaliado em 24 vezes o seu lucro projetado para 2013 (Joel Saget/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2012 às 22h01.

São Paulo - As ações do Facebook despencaram 10% nesta segunda-feira,para U$20.64, depois de a revista Barron´s questionar o valor da empresa e avaliar o preço do papel em U$15. Para proteger o preço do papel, foi acionado o "circuit breaker" da Nasdaq.

As ações já sofreram queda de 46% do seu preço em maio (U$38), data de sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês).

O declínio 'derramou' a maioria dos ganhos da semana anterior, quando as ações foram impulsionadas pela notícia de que a empresa estava testando uma rede de publicidade móvel.

"Vale a pena comprar a ação? A resposta rápida é não", disse Andrew Bary, da Barron´s, na última edição da revista. "As ações são negociadas em 'múltiplos elevados de vendas e lucros, mesmo com as incertezas sobre as perspectivas de ganho do negócio", disse.

Por US$ 15, o Facebook ainda estaria avaliado em 24 vezes o seu lucro projetado para 2013. Isso é comparado ao estabelecido para gigantes de tecnologia como Apple e Google, cujas ações equivalem a cerca de 16 vezes os seus ganhos em 2012, argumentou o artigo da "Barron's".

Além da luta do No. 1 rede social para se adaptar à ascensão de dispositivos móveis, Barron também destacou os custos de compensação de ações do Facebook, que incharam como a luta da empresa para segurar seus empregados, pendendo mais ações.

Barron estima que os problemas com as ações do Facebook eram "tão grandes no ano passado que podem ter excedido os seus custos de compensação em dinheiro."

"O CEO Mark Zuckerberg parece ter uma atitude cavalheiresca" sobre compensação de ações, escreveu Barron, por causa da política da empresa de concessão de mais ações aos empregados para compensar o preço de suas ações em declínio. Reportagem de Gerry Shih

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