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Ações do Bradesco voláteis após balanço decepcionar

Banco apresentou crescimento de 4% no lucro líquido contábil e reduziu suas projeções para 2013


	O Bradesco registrou lucro líquido contábil de 2,949 bilhões de reais, alta de 4,1% em relação a 2012
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

O Bradesco registrou lucro líquido contábil de 2,949 bilhões de reais, alta de 4,1% em relação a 2012 (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2013 às 12h19.

São Paulo - Após apresentar resultados mais fracos do que o esperado, as ações do Bradesco estiveram em forte queda no pregão desta segunda-feira. Na mínima do dia, os papéis ordinários (BBDC3) chegaram a cair 2,22%, negociados a 30,36 reais, enquanto as ações preferenciais (BBDC4) caíam 1,65%, cotadas a 27,31 reais. No entanto, ambos papéis invertiam o sinal no início da tarde e passavam a operar com ganhos.

Os investidores repercutem o balanço trimestral do banco divulgado nesta segunda-feira. O Bradesco registrou lucro líquido contábil de 2,949 bilhões de reais, alta de 4,1% sobre o mesmo período do ano passado.

O banco também revisou para baixo suas projeções para 2013, ao reduzir a previsão de crescimento da carteira de crédito de 13 a 17% para 11 a 15%. A estimativa de margem financeira também foi reduzida, de 7 a 11% para 4 a 8%.

Setor

De uma forma geral, a situação para os bancos está mais difícil este ano. Segundo relatório do Deutsche Bank sobre o setor, a desaceleração do crescimento do crédito pelo terceiro mês consecutivo em maio começa a preocupar.

“O crescimento do crédito no Brasil continua a ser o mais alto da região, com crescimento de 16,1% em maio em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, o índice desacelerou a partir do 16,3% registrados em abril, representando o terceiro declínio mensal consecutivo”, afirmam os analistas Mario Pierry, Tito Labarta e Marcelo Cintra, que assinam o relatório.

Eles explicam que a queda é puxada pelo crescimento mais lento do setor privado nacional, de 6,1%, enquanto os empréstimos dos bancos públicos permanecem fortes, com 28,2% de crescimento.

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