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Google, Amazon e Facebook desabam com temores de cerco regulatório

Ações foram fortemente atingidas diante de possível avanço de medidas antitruste nos EUA

Google (Mike Segar/Reuters)

Google (Mike Segar/Reuters)

TL

Tais Laporta

Publicado em 3 de junho de 2019 às 14h00.

Última atualização em 3 de junho de 2019 às 16h08.

As ações de gigantes da tecnologia, as mais valiosas do mundo, sofrem fortes perdas nesta segunda-feira (3), em meio a notícias de que reguladores antitruste nos Estados Unidos podem ter fechado um acordo para acelerar medidas contra práticas anticompetitivas.

A Alphabet, dona da multinacional de serviços online Google, é uma das mais atingidas. Chegou a cair em torno de 7% após informações de que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos pode investigar a empresa por supostas práticas prejudiciais a seus concorrentes, noticiou o "The Wall Street Journal".

A suspeita recai sobre o suposto tratamento preferencial dado pela proprietária do Google a seus próprios serviços nos resultados de pesquisa. A Alphabet chegou a perder mais de US$ 50 bilhões em valor de mercado nesta segunda, indo a aproximadamente US$ 716 bilhões, a maior desvalorização desde abril de 2011, segundo a Reuters.

A suposta investigação representa o ataque mais recente a uma empresa de tecnologia pelo governo de Donald Trump, que tem acusado grandes redes sociais e o próprio Google de suprimir opiniões conservadoras em suas plataformas online.

Também se discute a privacidade de dados dos usuários e a adoção de políticas mais duras de regulamentação e defesa da concorrência, como na Europa.

Acordo também atinge Amazon e Facebook

As ações da rede social Facebook, outro provável alvo das medidas regulatórias dos EUA, perdiam quase 5% no início da tarde.

Já a gigante do comércio eletrônico Amazon também caía em torno de 6,9% no início da tarde, o que representa uma perda de valor de mercado em torno de US$ 33 bilhões.

A varejista foi pressionada pela notícia de que a empresa poderia enfrentar um aumento no controle antitruste, sob o novo acordo entre os reguladores dos EUA, colocando a empresa sob vigilância da comissão de comércio.

 

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