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Ações de emergentes vão “brilhar” em 2011, aposta o UBS

Banco lista ações da GOL e do Itaú como as preferidas no mundo dentro dos respectivos setores

Papéis do Itaú foram listados entre os preferidos do UBS no setor bancário global (Alexandre Battibugli/EXAME)

Papéis do Itaú foram listados entre os preferidos do UBS no setor bancário global (Alexandre Battibugli/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2010 às 09h44.

São Paulo – O banco UBS revelou em relatório publicado esta semana que espera um período “brilhante” para os mercados de ações dos países emergentes em 2011, especialmente para os maiores como Brasil, Rússia e China. Segundo a análise, as bolsas desses países ficaram para trás na recuperação deste ano e ainda oferecem um valor significativo que atualmente está sendo pouco notado.

Por outro lado, mercados menores como Peru, Colômbia e Chile tiveram um desempenho acima do esperado e agora parecem caros para continuar a subir, descreve a análise. Para Nicholas Smithie, estrategista do banco, uma relação justa para o múltiplo Preço sobre Lucro (P/L) para 2011 no índice de ações de mercados emergentes globais seria de 16 vezes, enquanto está atualmente em 11,5 vezes. O potencial de ganho seria de 53%.
 
Segundo Smithie, os principais setores para investir na região são: Alimentos & Bebidas, Cuidados Pessoais, Bancos e Farmacêutica.
 
Preferências
 
No mesmo relatório, o UBS traçou também as ações preferidas no mundo em alguns setores para 2011. No setor de aviação, por exemplo, as ações da brasileira GOL aparecem entre os destaques. Os outros papéis lembrados são Delta, British Airways e Korean Air. A lista das evitadas inclui as ações da Southwest, easyJet e COPA.  O analista Jarrod Castle continua positivo com as aéreas, mas não tem a expectativa de um crescimento médio de 20% como o visto nas ações das empresas na maioria das regiões.
 
O Brasil também foi lembrado na lista das melhores ações para o setor bancário. Os papéis do Itaú figuram entre Garanti, HSBC, Lloyds, Raiffeisen, RBC, Sberbank,SHB, SMFG e USB. “Dado à crise soberana da Zona do Euro, nós sugerimos uma estratégia defensiva de investimento, recomendando bancos capitalizados com um forte funding e com exposição aos mercados emergentes”, ressalta o analista Philip Finch.              
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