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Ações de bancos europeus despencam por temor à quebra da Grécia

A agência de classificação de risco Moody's está estudando diminuir a qualificação dos bancos franceses por sua exposição à dívida grega

Com relação aos demais mercados, Madri caía 3,18% , Frankfurt 3,05%, e Londres, 1,7% (Ralph Orlowski/Getty Images)

Com relação aos demais mercados, Madri caía 3,18% , Frankfurt 3,05%, e Londres, 1,7% (Ralph Orlowski/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 07h39.

Madri - As grandes entidades financeiras europeias sofriam nesta segunda-feira fortes baixas na bolsa, arrastadas por sua exposição à dívida grega e pelo temor nos mercados de que a Grécia declare a moratória.

Às 6h30 (horário de Brasília), todas as praças financeiras europeias registravam grandes retrocessos, com Paris à frente após ser divulgado pelo The Wall Street Journal que a agência de classificação de risco Moody's está estudando diminuir a qualificação dos bancos franceses por sua exposição à dívida grega.

Com relação aos demais mercados, Madri caía 3,18% , Frankfurt 3,05%, e Londres, 1,7%.

Por trás destas baixas, estão fundamentalmente os bancos franceses, com quedas próximas a 10%.

A esta hora, o BNP Paribas registrava uma baixa de 11,9% ; Crédit Agricole, 9,7%, e Société Générale, 9,25%, enquanto a seguradora AXA perdia 10,1%.

As instituições italianas também sofriam severas baixas, entre elas Unicrédito, que caía 7,3%, e Intesa Sanpaolo, com 4,6%.

Nesta segunda-feira, todos os olhares dos investidores apontam para a Grécia, após um fim de semana em que se propagaram os rumores sobre a iminente quebra do país.

No entanto, a Grécia espera esta semana a visita dos analistas da Comissão Europeia, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu, com os quais negocia a nova fase do resgate.

Os representantes destas instituições suspenderam sua inspeção em 2 de setembro para dar tempo à Grécia para aplicar as reformas e medidas econômicas estipuladas em 21 de julho, uma condição exigida a Atenas para que fosse concedido um novo pacote de ajuda de 160 bilhões de euros.

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