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Ações da Vale ignoram Ibovespa e avançam mais de 1%

Produção de minério de ferro divulgada pela concorrente pelo Rio Tinto sugere fôlego adicional no setor


	Vale: fortalecimento dos preços do minério de ferro e a produção de aço bruto, que indicam que a demanda atual pode não estar tão fraca
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Vale: fortalecimento dos preços do minério de ferro e a produção de aço bruto, que indicam que a demanda atual pode não estar tão fraca (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 15h38.

São Paulo - Em um pregão de baixa para o Ibovespa, as ações da Vale vão na contramão e sobem impulsionadas pelo recente noticiário envolvendo o setor de mineração. Na máxima do dia, os papéis ordinários (VALE3) subiram 1,95%, negociados a 30,72 reais, e os preferenciais (VALE5) valorizaram 1,9%, cotados 27,88 reais.

Os voláteis preços das commodities e a incerteza sobre a demanda em mercados importantes como a China têm forçado as empresas de mineração a recuarem em relação a planos de gastos agressivos e se focarem na redução de custos em relação ao ano passado.

No entanto, a divulgação dos resultados de produção da Rio Tinto, segunda maior produtora mundial de minério de ferro, depois da Vale, nesta terça-feira reforça a expectativa de um bom momento no setor. Segundo a mineradora, a produção do primeiro semestre de 2013 foi recorde.

A empresa manteve sua projeção de produção para o ano e afirmou que a expansão das operações na região de Pilbara, da Austrália Ocidental, para 290 milhões de toneladas métricas por ano, está no caminho certo para começar neste trimestre.

China

Na semana passada, o HSBC divulgou uma análise em que afirma que os papéis da Vale carregam um pessimismo exagerado em seus preços.

Leonardo Correa e Luiz Fornari, analistas que assinam o relatório do banco, acreditam que embora haja riscos no horizonte, há alguns desdobramentos positivos no curto prazo vindos da China que podem aliviar a pressão nas ações.

Entre eles, os analistas citam o recente fortalecimento dos preços do minério de ferro (126,5 dólares a tonelada) e a produção de aço bruto, que indicam que a demanda atual pode não estar tão fraca como dizem.

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