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Ações da Vale estão com preços muito atrativos, avalia HSBC

Após eleição de novo CEO, investidores vão agora voltar a focar em fundamentos

O banco aumentou as projeções para o preço do minério de ferro em 2011 de 136 dólares por tonelada para 149 dólares/ton (Divulgação/ Agência Vale)

O banco aumentou as projeções para o preço do minério de ferro em 2011 de 136 dólares por tonelada para 149 dólares/ton (Divulgação/ Agência Vale)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 09h50.

São Paulo – As ações da Vale (VALE3) estão com preços muito atrativos após o término do processo de escolha do novo CEO, Murilo Ferreira. “Acreditamos que os investidores vão agora voltar a focar em fundamentos, os quais afirmamos que continuam muito fortes”, afirma o HSBC, em relatório.

O banco aumentou as projeções para o preço do minério de ferro em 2011 de 136 dólares por tonelada para 149/ton e para os preços de longo prazo, passando de 65 dólares/ton para 75 dólares/ton. “Não é surpresa que a Vale é a mais sensível às mudanças nos preços de minério de ferro”, destaca o analista Jonathan Brandt.

Com os preços dos contratos em 150 dólares em 2012, na média, ao contrário da projeção atual de 110 dólares, a geração de caixa da mineradora subiria 25%, chegando a 47,5 bilhões de dólares. O lucro por ação cresceria 31%, calcula Brandt. Para ele, as ações são negociadas a múltiplos “muito atrativos em comparação ao seu histórico, assim como aos seus pares”.

“Acreditamos que a Vale oferece um potencial de alta atrativo na hipótese de preços de minério de ferro com uma ligeira queda, o que projetamos atualmente, e um tremendo potencial de alta na hipótese de os preços continuarem nesses níveis elevados”, explica.

Brandt ressalta ainda que, apesar de ainda ver um nível elevado de risco político na Vale, o governo adotou uma retórica mais controlada, o que é uma postura positiva para o preço das ações da empresa, que ficou abaixo da média das empresas do setor recentemente. O analista manteve a recomendação de alocação acima da média (overweight) e reduziu o preço-alvo de 67 reais para 64 reais.

No mesmo relatório, o HSBC também continuou com a recomendação overweight para os papéis da CSN (CSNA3). O preço-alvo caiu de 38 reais para 32,50 reais. Para a Usiminas, a recomendação foi mantida em overweight para os papéis PNA (USIM5), com o preço-alvo caindo de 24,50 reais para 21 reais. As ações ON (USIM3) têm recomendação de alocação abaixo da média do mercado (underweight). O preço-alvo foi de 28 reais para 24 reais.

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