Mercados

Ações da Vale estão atrativas, avalia HSBC

Banco projeta desaceleração mais lenta nos preços do minério de ferro e aumenta preço-alvo

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2010 às 17h25.

São Paulo - O HSBC elevou suas projeções para os preços do minério de ferro em linha com suas revisões nos preços globais de commodities. "Ajustamos nossas projeções para o preço global do minério de ferro para US$133 por tonelada em 2010, US$120/ton em 2011, US$108/ton em 2012, e para US$97 por tonelada em 2013", destaca o relatório assinado por Jonathan Brandt.</p>

Tendo em vista os ajustes, o preço-alvo para as ações ordinárias da Vale (VALE3) foi elevado de 62 reais para 76 reais. Para as ações preferenciais classe A (VALE5), o preço-alvo passou de 52 reais para 65 reais. "Reiteramos a classificação de overweight (desempenho acima da média de mercado) para as ações da Vale, pois acreditamos que, apesar dos receios a respeito da economia global e da queda nas projeções do preço do minério de ferro, as ações da empresa são negociadas a avaliações atrativas", avalia Brandt.

O banco espera que a demanda por minério de ferro na China desacelere gradualmente conforme as exportações de aço comecem a enfraquecer motivadas pela eliminação dos descontos nas exportações pelo governo chinês, além da restrição de energia a usinas siderúrgicas. Quanto aos resultados referentes ao terceiro trimestre, o analista não aposta em grandes surpresas. "Nossas expectativas são de um lucro de 5,9 bilhões de dólares, com receita líquida de 13,9 bilhões de dólares".

Acompanhe tudo sobre:AçõesAnálises fundamentalistasbolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasMercado financeiroMineraçãoSiderúrgicasVale

Mais de Mercados

Menos de 15% das empresas que fizeram IPO em 2021 superam a performance do Ibovespa

B3: estrangeiros retiram na Super Quarta metade do valor sacado no mês

Iene em alta e dólar em queda: por que a desvalorização da moeda americana deve se acelerar

Do campo à Faria Lima, dívida da Agrogalaxy passa de R$ 4,5 bilhões