Mercados

Ações da Petrobras despencam mais de 8% e derrubam Bolsa

Papéis da estatal reagiram à notícia de possível corte nos preços dos combustíveis; das 61 empresas do Ibovespa, apenas duas subiram no dia


	Plataforma da Petrobras: estatal cai na Bolsa com rumor sobre reajuste de preços
 (Bloomberg)

Plataforma da Petrobras: estatal cai na Bolsa com rumor sobre reajuste de preços (Bloomberg)

Anderson Figo

Anderson Figo

Publicado em 4 de abril de 2016 às 17h51.

São Paulo - As ações preferenciais e ordinárias da Petrobras (PETR4, PETR3) despencaram mais de 8% nesta segunda-feira (4) e derrubaram o Ibovespa.

Os papéis reagiram à notícia de que a estatal pode anunciar um corte nos preços dos combustíveis, ajustando os valores à menor demanda por este tipo de produto no país.

Analistas e investidores, porém, avaliaram negativamente a possibilidade de reajuste para baixo nos preços, considerando a delicada situação financeira da empresa. 

Eles também mencionaram que a medida, se for aprovada, pode ser uma estratégia populista do governo, que é o principal acionista da empresa, em meio ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A discussão sobre um eventual corte nos preços dos combustíveis provocou um mal-estar entre integrantes do conselho de administração da petroleira.

As ações preferenciais da Petrobras fecharam o dia com baixa de 9,33%, para R$ 7,58 cada uma. Na máxima do dia, chegaram a cair 9,93%. Já as ordinárias encerraram o pregão com perda de 8,83%, a R$ 9,60. 

A queda dos papéis empurrou para baixo o desempenho do principal índice da Bolsa brasileira. O Ibovespa cedeu 3,52%, para 48.780 pontos. O volume financeiro ficou em torno de R$ 5,5 bilhões.

Das 61 ações que compõem o Ibovespa, apenas duas subiram: a Rumo Logística (RUMO3, +3,75%) e a Fibria (FIBR3, +2,35%), que foi beneficiada pela alta do dólar na sessão.

As ações de produtores de etanol foram impactadas negativamente pelo possível corte nos preços dos combustíveis. A Cosan (CSAN3) e a São Martinho (SMTO3) cederam 7,82% e 8,54%, respectivamente.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasDilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilImpeachmentEmpresas abertasEmpresas brasileirasCosanAlimentos processadosAtacadoComércioFibriaPapel e CeluloseMadeiraRumo ALLEstatais brasileirasEmpresas estataisPetrobrasCapitalização da PetrobrasPetróleoIndústria do petróleoPreçosB3bolsas-de-valoresAçõessao-martinhoCâmbioDólarMoedasIbovespaMercado financeiroEnergiaCommoditiesCombustíveisGasolinaEtanolBiocombustíveis

Mais de Mercados

Noivo de Taylor Swift vira sócio da Six Flags, operadora de parques de diversão

Vale (VALE3) tem maior produção trimestral de minério de ferro desde 2018

Netflix lucra abaixo do esperado; disputa tributária no Brasil impactou margens