São Paulo - As ações preferenciais e ordinárias da Petrobras (PETR4, PETR3) despencaram mais de 8% nesta segunda-feira (4) e derrubaram o Ibovespa.
Os papéis reagiram à notícia de que a estatal pode anunciar um corte nos preços dos combustíveis, ajustando os valores à menor demanda por este tipo de produto no país.
Analistas e investidores, porém, avaliaram negativamente a possibilidade de reajuste para baixo nos preços, considerando a delicada situação financeira da empresa.
Eles também mencionaram que a medida, se for aprovada, pode ser uma estratégia populista do governo, que é o principal acionista da empresa, em meio ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A discussão sobre um eventual corte nos preços dos combustíveis provocou um mal-estar entre integrantes do conselho de administração da petroleira.
As ações preferenciais da Petrobras fecharam o dia com baixa de 9,33%, para R$ 7,58 cada uma. Na máxima do dia, chegaram a cair 9,93%. Já as ordinárias encerraram o pregão com perda de 8,83%, a R$ 9,60.
A queda dos papéis empurrou para baixo o desempenho do principal índice da Bolsa brasileira. O Ibovespa cedeu 3,52%, para 48.780 pontos. O volume financeiro ficou em torno de R$ 5,5 bilhões.
Das 61 ações que compõem o Ibovespa, apenas duas subiram: a Rumo Logística (RUMO3, +3,75%) e a Fibria (FIBR3, +2,35%), que foi beneficiada pela alta do dólar na sessão.
As ações de produtores de etanol foram impactadas negativamente pelo possível corte nos preços dos combustíveis. A Cosan (CSAN3) e a São Martinho (SMTO3) cederam 7,82% e 8,54%, respectivamente.
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1. Em alta
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São Paulo - A
Petrobras (
PETR4) ganhou cerca de R$ 42,4 bilhões em valor de mercado em março, o maior salto entre as empresas listadas na
BM&FBovespa. A cifra é maior do que todo o valor de mercado da
BRF (
BRFS3) no fim do mês passado, em torno de R$ 41,6 bilhões. O segundo lugar no ranking de ganhos ficou com o
Bradesco (
BBDC4), que viu seu valor de mercado subir de R$ 112,2 bilhões em fevereiro para R$ 143,7 bilhões em março. Navegue pelas fotos e descubra quais foram as 30 empresas da
Bolsa brasileira que mais ganharam valor de mercado em março, segundo levantamento feito pela consultoria
Economática a pedido de
EXAME.com.
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2. Petrobras
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2/32 (Dado Galdieri/Bloomberg)
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3. Bradesco
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3/32 (Bloomberg News/Pedro Lobo)
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4. Itaú Unibanco
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4/32 (Sergio Moraes / Reuters)
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5. Ambev
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6. Banco do Brasil
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7. Vale
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7/32 (Divulgação/ Vale)
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8. BB Seguridade
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8/32 (Bovespa)
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9. Telefônica Brasil
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9/32 (Getty Images)
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10. Santander
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11. Cielo
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11/32 (Divulgação/Cielo)
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12. BM&FBovespa
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12/32 (Nacho Doce/Reuters)
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13. Gerdau
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13/32 (Divulgação)
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14. Ultrapar
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15. CPFL Energia
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16. Cemig
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17. CSN
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18. TIM
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19. CCR
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20. Kroton
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21. Raia Drogasil
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22. Cosan
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23. Hypermarcas
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24. Vigor
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25. Renner
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27. Weg
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28. Multiplan
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29. Eletrobras
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30. Porto Seguro
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31. Copel
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32. Veja agora as empresas que mais perderam valor de mercado em março
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