Mercados

Ações da operadora da Malaysia Airlines fecham em baixa

A queda foi de 11,11% após a notícia de que um avião da companhia caiu ontem na Ucrânia


	Avião da Malaysia Airlines: empresa enfrenta o segundo desastre este ano
 (Greg Wood / Getty Images)

Avião da Malaysia Airlines: empresa enfrenta o segundo desastre este ano (Greg Wood / Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2014 às 09h46.

Kuala Lumpur - As ações da Malaysian Airline Systems, operadora da aérea Malaysia Airlines, caíram 11,11% nesta sexta-feira na Bolsa da Malásia, após a queda de avião da companhia na Ucrânia ontem.

O índice FTSE Bursa Malaysia KLCI, do mercado malaio, caiu 0,54%, a 1.872,97 pontos.

O avião que caiu ontem na Ucrânia carregava 298 pessoas em voo entre Amsterdã e Kuala Lumpur no voo MH17. O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, acusou grupos separatistas pró-russos de cometer um "ato terrorista" ao abater o avião com um míssil.

Com isso, a Malaysia Airlines enfrenta o segundo desastre este ano. Em março, aeronave da companhia que fazia o voo MH370 de Kuala Lumpur a Pequim com 239 pessoas a bordo desapareceu.

Autoridades malaias afirmaram que o avião caiu no Oceano Índico, mas destroços não foram localizados.

As ações da empresa acumulam queda de mais de 30% este ano. A perspectiva para a empresa é ainda "mais difícil agora", disse o analista de pesquisa Mohshin Aziz, do banco de investimentos Maybank.

"Na história da aviação... Nunca houve uma companhia aérea que teve que passar por duas catástrofes enormes no espaço de quatro meses, então eu não acho que há qualquer evidência histórica de que eles possam sair dessa situação." Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoMalaysia AirlinesSetor de transporte

Mais de Mercados

CVC sobe 7% na bolsa com poison pill e alta das ações domésticas

Em meio a pressão por boicotes, ação do Carrefour sobe 3,31%

O saldo final – e os vencedores – da temporada de balanços do 3º tri, segundo três análises

Warren Buffett doa US$ 1,1 bilhão em ações da Berkshire Hathaway: "Nunca quis criar uma dinastia"