O HSBC manteve a estimativa de adição de 650 mil novos associados líquidos para 2011 (Getty Images/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2012 às 14h06.
São Paulo – O potencial de alta de 11% até o final do ano pode até parecer pouco, mas a ação ainda tem valor oculto. A afirmação é do analista do HSBC Luciano Campos, que atualizou suas estimativas aos papéis da Odontoprev (ODPV3). O preço-alvo foi elevado de 28,50 para 31,50 reais.
O analista lembra que a Odontoprev encerrou o primeiro trimestre do ano com 5,05 milhões de associados, uma adição líquida de aproximadamente 72,4 mil associados em relação ao último trimestre de 2010. “Trata-se de um desempenho muito bom para o primeiro trimestre, que tipicamente é o mais fraco do ano”, diz.
No entanto, a recomendação às ações da companhia foi rebaixada de alocação acima da média de mercado (overweight) para neutra, devido à “falta de visibilidade em projetos de joint venture”. O analista explica que a atual avaliação ainda não inclui a joint venture pendente com o Banco do Brasil, a qual na opinião dele pode dobrar o poder de distribuição da empresa.
“Ainda esperamos os termos finais do acordo, que são vitais para um exercício completo de avaliação. Também não precificamos a joint venture da Odontoprev no México, pois não temos dados operacionais sobre ela. Portanto, existem projetos de crescimento que ainda não podem ser totalmente precificados”, justifica o analista.
O HSBC manteve a estimativa de adição de 650 mil novos associados líquidos para 2011. Nos últimos 12 meses, as ações ordinárias da Odontoprev subiram 113%, enquanto o Ibovespa avançou 5%.