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Ações da Multiplan são as preferidas da Planner no setor de shoppings

Em tempos turbulentos, papéis deste segmento são oportunidades para o investidor com perfil defensivo, diz analista

Em 2011, as ações ordinárias da Multiplan apresentam uma desvalorização de 15,2% (Sydnei Tuma)

Em 2011, as ações ordinárias da Multiplan apresentam uma desvalorização de 15,2% (Sydnei Tuma)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2011 às 10h39.

São Paulo – Em meio à recente volatilidade dos mercados, as ações do segmento de shopping centers continuam representando uma oportunidade para o investidor com perfil defensivo. A afirmação está em relatório da corretora Planner publicado hoje.

“Os dados operacionais e resultados divulgados no primeiro semestre deste ano foram ficaram dentro da expectativa para as empresas listadas em bolsa”, avalia o analista Francisco Ferrazzi Kops.

Para ele, a principal recomendação do setor é a Multiplan (MULT3), com preço alvo de 40 reais, um potencial de valorização de 30%. Em 2011, os papéis da companhia apresentam uma desvalorização de 15,2%, enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, tem queda de 22,6%.

O setor

Para Kops, o setor de shopping centers deverá fechar 2011 com alta de 22% no faturamento total sobre 2010, chegando a 109 bilhões de reais. O montante representa 15,4% de todo o faturamento previsto para o varejo brasileiro em 2011. No ano anterior, essa fatia foi de 14%. 

“O setor vem crescendo acima da expectativa com a melhora do poder de compra dos consumidores, baixa taxa de desemprego e a própria expansão da ABL (Área Bruta Locável) dos shoppings existentes no país”, explica o analista.

E os números mostram esse crescimento. Em 2010 existiam 381 shoppings em operação no Brasil. Até o final deste ano, com o lançamento de outros 38 shoppings o montante atingirá 419 unidades. Para o ano que vem, a previsão é de mais 47 shoppings.

“Nos próximos três anos a região Norte terá maior crescimento com ampliação de 72% na base instalada, contra 29% da região Sudeste e 20% da região Nordeste”, projeta a Kops. Segundo ele, o menor crescimento será nas regiões Centro-Oeste e Sul, com 16% e 15% respectivamente. 

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