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Ações da Meta batem recorde com anúncio de laboratório de superinteligência

Empresa liderada por Mark Zuckerberg acelera disputa por talentos com bônus milionários e aposta em nova divisão de superinteligência

Publicado em 1 de julho de 2025 às 10h14.

As ações da Meta bateram recorde nesta segunda-feira, 30, impulsionadas pelo otimismo dos investidores com a nova divisão de superinteligência em inteligência artificial (IA) da companhia. Os papéis chegaram a US$ 747,90 durante o pregão, superando a máxima anterior registrada em fevereiro. Na manhã desta terça-feira, 1º, as ações da companhia recuavam 0,05% no pré-mercado.

Com o avanço, a Meta se junta a outras gigantes da tecnologia como Microsoft e Nvidia, que também renovaram máximas nos últimos dias. Outras big techs, como Apple, Amazon, Alphabet e Tesla, seguem abaixo dos recordes atingidos entre o fim de 2024 e o início deste ano.

A valorização coincide com a nova estratégia do CEO Mark Zuckerberg, que intensificou as contratações de alto nível na área de IA.

No pré-mercado desta terça-feira, às 9h57 (horário de Brasília), os papéis recuavam 0,35%, cotados a US$ 735,50.

Nas últimas semanas, a companhia reforçou sua equipe com a contratação de Alexandr Wang, fundador da Scale AI, Nat Friedman, ex-CEO do GitHub e cofundador da gestora NFDG, e Daniel Gross, CEO da startup Safe Superintelligence.

Wang e Friedman foram nomeados líderes da nova divisão da empresa dedicada à superinteligência, conhecida internamente como “Superintelligence Labs”, segundo fontes ouvidas pela imprensa americana, e que será responsável pelo desenvolvimento e supervisão dos modelos fundacionais de IA da Meta.

Segundo fontes ouvidas pela CNBC, o laboratório, chamado Superintelligence Labs, tem como foco a criação de tecnologias com capacidade superior à humana. A iniciativa reforça a disputa direta com rivais como OpenAI e Google, num momento de acirramento na corrida por talentos no setor.

A Meta também teria tentado comprar a Safe Superintelligence, mas a proposta foi rejeitada pelo fundador da startup, o cientista Ilya Sutskever, que já atuou como cientista-chefe da OpenAI.

Além das aquisições de talentos, a companhia tem oferecido bônus de contratação que podem chegar a US$ 100 milhões, como parte da sua estratégia de investimento em IA.

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