São Paulo – A maioria dos clientes da fabricante de câmeras GoPro adoram adrenalina, seus investidores nem tanto. As ações da companhia despencavam 15% na bolsa de Nova York (NYSE) nesta quinta-feira.
Com a queda, os papéis chegavam ao preço de 25,61 dólares, o menor valor já registrado desde que a companhia abriu capital, em junho de 2014.
A queda acontece um dia após a GoPro divulgar seu balanço do terceiro trimestre deste ano, que foi considerado fraco.
O lucro líquido ajustado por ação no trimestre foi de 0,25 centavos de dólar, enquanto analistas estimavam um valor de 0,29 dólares, de acordo com a Bloomberg.
A receita da GoPro totalizou 400,3 milhões de dólares, um aumento de 43% em relação ao mesmo período do ano passado, mas 33,6 milhões abaixo do esperado.
Além disso, a companhia ainda anunciou um programa de recompra de ações no valor de 300 milhões de dólares, que acontecerá até o fim deste quarto trimestre.
Em teleconferência a companhia informou que as vendas da câmera Hero4, lançada em julho deste ano, não foram tão bem quanto a marca esperava.
Artigo previu a queda
Em setembro a revista Barron's, do grupo do The Wall Street Journal publicou um artigo afirmando que as ações da GoPro, que na época eram cotadas por volta dos 34 dólares, em breve chegariam aos 25 dólares, valor que é registrado no pregão de hoje.
De acordo com o artigo, a GoPro é cada vez mais pressionada pela melhora de câmeras de smarthphones como o iPhone, a concorrência de produtos similares e também dos drones.
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1. Jovens consumidores
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São Paulo – Em busca de respostas sobre o comportamento de consumo da
Geração Y, também conhecida como Millenials, o
Bank of America Merrill Lynch (BofA) realizou uma série de estudos. Estes jovens, nascidos entre 1980 e 1997, se desenvolveram em uma época de grandes avanços tecnológicos. Tecnologia é um dos pontos de entrada, segundo o BofA para quem deseja atingir a Geração Y. Além deste, o banco lista outros sete campos essenciais para os Millenials e que podem ser explorados por investidores: consumo, alimentação e saúde, família, finanças, educação, mulheres e consumo colaborativo. “Os Millennials estão emergindo como a nova fonte de ganho de dinheiro e consumo. Globalmente, Millennials serão responsáveis por 75% da força mundial de trabalho em 2025, com as mulheres Millennials tornando-se uma força econômica cada vez mais importante.”, escreve o banco no relatório. Para ajudar investidores que querem se aproximar do consumo deste público, o banco listou 250 ações cobertas pelo BofA que tem uma larga exposição à Geração Y. Estes papéis ainda foram classificados com base em uma exposição alta, média ou fraca a estes jovens. Dentre estas 250, nove são brasileiras, confira a seguir quais são elas.
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2. Kroton (KROT3)
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3. Anima Educação (ANIM3)
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3/11 (Flickr/Creative Commons)
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4. Estácio (ESTC3)
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4/11 (Getty Images)
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5. Ambev (ABEV3)
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5/11 (Mark Hillary/ Flickr/ Creative Commons)
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6. Cielo (CIEL3)
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6/11 (Divulgação/Cielo Mobile)
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7. Arezzo (ARZZ3)
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7/11 (Divulgação/Arezzo)
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8. CVC (CVCB3)
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8/11 (.)
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9. Lojas Renner (LREN3)
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9/11 (GERMANO LUDERS)
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10. Marisa (AMAR3)
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10/11 (Wikimedia Commons)
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11. Veja agora como as empresas da Bolsa já valem menos do que na crise de 2008
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11/11 (Getty Images)