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Ações da Fiat sobem com investidores minimizando acusação

Os papéis da companhia negociados na Bolsa de Milão avançavam 4,6% às 15:06 (horário de Brasília)

Fiat: analistas consideram que o caso da Fiat é menos grave que o da Volkswagen (Divulgação)

Fiat: analistas consideram que o caso da Fiat é menos grave que o da Volkswagen (Divulgação)

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Reuters

Publicado em 13 de janeiro de 2017 às 15h32.

Milão - As ações da Fiat Chrysler Automobiles subiam nesta sexta-feira, com os investidores minimizando o potencial impacto da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), que na véspera acusou a empresa de esconder emissões de veículos a diesel.

Os papéis da companhia negociados na Bolsa de Milão avançavam 4,6 por cento às 15:06 (horário de Brasília).

Na quinta-feira, caíram 16 por cento após a EPA acusar a sétima maior montadora do mundo de usar ilegalmente software oculto para permitir que as emissões de diesel em excesso passassem despercebidas, o que implicaria em uma multa de até 4,6 bilhões de dólares.

A Volkswagen admitiu ter fraudado testes de emissões de diesel e concordou em pagar até 22 bilhões de dólares nos EUA para lidar com reclamações de clientes, reguladores ambientais, Estados americanos e concessionárias.

Analistas consideram que o caso da Fiat é menos grave que o da Volkswagen.

A EPA disse que a Fiat falhou em mostrar o funcionamento dosoftware do motor em 104 mil veículos, o que levou a um aumento das emissões de óxido de nitrogênio.

No entanto, o órgão não classificou o caso com uma manipulação de dispositivos, como havia feito com a Volkswagen.

O presidente-executivo da Fiat Chrysler, Sergio Marchionne, rejeitou categoricamente as alegações, dizendo que não havia nada de errado e que a empresa nunca tentou criar software para enganar as regras de emissões.

Também ressaltou que a situação da empresa não pode ser comparada com a da Volks.

Analistas ponderaram os melhores e piores cenários, com estimativas sobre efeitos potenciais variando de centenas de milhões de dólares até 4 bilhões.

"Nosso cenário baseia-se na premissa de que o caso será classificado como violação, que exigirá um acordo de 140 milhões de dólares, algo muito gerenciável para a Fiat", disse Stuart Pearson, analista da Exane BNP Paribas.

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