Mercados

Ações da Disney batem recorde após divulgação de serviço de streaming

Com um investimento de 1 bilhão de dólares neste ano, a Disney espera alcançar lucratividade do novo serviço de streaming em 2024

Mercado financeiro: as ações da Netflix caíram cerca de 4% (Supachai Laingam / EyeEm/Getty Images)

Mercado financeiro: as ações da Netflix caíram cerca de 4% (Supachai Laingam / EyeEm/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 12 de abril de 2019 às 16h07.

Última atualização em 30 de agosto de 2019 às 18h15.

As ações da Walt Disney alcançaram uma máxima histórica nesta sexta-feira depois que analistas de Wall Street disseram que os preços competitivos de seu novo serviço de streaming poderia ajudá-la a competir com a Netflix.

As ações da Netflix caíram cerca de 4 por cento depois que a Disney precificou seu serviço de streaming, o Disney +, em 6,99 dólares por mês, abaixo do plano básico do pioneiro de streaming de vídeo, que custa 8,99 dólares.

"Os investidores acham as ofertas da Disney promissoras, porque estão bem posicionados para combater a Netflix pelo dinheiro dos consumidores", disse Clement Thibault, analista da plataforma de mercados financeiros globais Investing.com.

A Disney disse que espera atrair entre 60 e 90 milhões de assinantes e alcançar lucratividade no ano fiscal de 2024. Ela planeja investir pouco mais de 1 bilhão de dólares para financiar a programação original no ano fiscal de 2020 e cerca de 2 bilhões até 2024.

"Ainda é muito cedo, mas a guerra começou oficialmente. Ao reagir com uma oferta competitiva, a Disney pelo menos se dá a chance de ganhar na indústria de streaming, em vez de perderusuário atrás de usuário para outros serviços de streaming". Thibault disse.

Acompanhe tudo sobre:AçõesDisneyMercado financeiroNetflixStreaming

Mais de Mercados

Mercado pressiona Fed por novo corte de 50 na próxima reunião

Petrobras bate recorde de investidores, mesmo com queda de CPFs na B3

Fed corta juros em 50 pontos-base – primeira redução em mais de quatro anos

Petrobras cai mais de 2% após notícia sobre possível redução no preço dos combustíveis; empresa nega