Mercados

Ações da Cielo caem forte após alerta do Barclays

Segundo o banco inglês, risco regulatório limita o fôlego dos papéis na Bovespa


	Cielo: mercado está preocupado com uma possível intervenção regulatória no setor
 (ARQUIVO)

Cielo: mercado está preocupado com uma possível intervenção regulatória no setor (ARQUIVO)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 13h39.

São Paulo - As ações da Cielo (CIEL3) estão em queda expressiva no pregão desta quarta-feira e lideram as perdas do Ibovespa. Na mínima, os papéis chegaram a cair 4,05%, negociados a 54,78 reais. 

No ano, as ações acumulam uma valorização de 22,75%, ante o fraco desempenho do Ibovespa, que caiu 23,11% no mesmo período.

A queda mostra uma preocupação do mercado com uma possível intervenção regulatória no setor. Esse também é o motivo de cautela para os analistas do banco inglês Barclays. 

Em um relatório de início de cobertura enviado a clientes nesta quarta-feira, os analistas Gerardus Vos e John King, que assinam o texto, afirmam que embora mercado de pagamentos deva proporcionar um bom crescimento de volume, a boa perspectiva é obscurecida pelo potencial de intervenção regulatória.

“O novo regulador (Banco Central) tem até o quarto trimestre para publicar um novo conjunto de orientações sobre a indústria de pagamentos”, explicam. Se o BC pretender fomentar ainda mais a concorrência, a participação de mercado da Cielo, que é de 55% e os preços das ações poderão sofrer pressão.

Por conta disso, Vos e King iniciam a cobertura dos papéis com recomendação de equal weight (alocação na média do mercado), com preço-alvo de 60 reais – potencial de valorização de 6%.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresCieloEmpresas abertasEmpresas brasileirasservicos-financeiros

Mais de Mercados

CVC sobe 7% na bolsa com poison pill e alta das ações domésticas

Em meio a pressão por boicotes, ação do Carrefour sobe 3,31%

O saldo final – e os vencedores – da temporada de balanços do 3º tri, segundo três análises

Warren Buffett doa US$ 1,1 bilhão em ações da Berkshire Hathaway: "Nunca quis criar uma dinastia"