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Ações da Cesp caem forte após governo suspender privatização

Suspensão foi comunicada ao mercado na noite de ontem; leilão estava marcado para o dia 26 de setembro

Cesp: leilão aconteceria no dia 26 de setembro (Marcos Issa/Bloomberg)

Cesp: leilão aconteceria no dia 26 de setembro (Marcos Issa/Bloomberg)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 15 de setembro de 2017 às 10h50.

Última atualização em 15 de setembro de 2017 às 10h52.

São Paulo -- As ações da Companhia Energética de São Paulo começaram a sexta-feira em forte queda. Na noite de ontem, a empresa informou que o governo decidiu suspender o processo de privatização pelo pelo prazo necessário “à avaliação sobre a pertinência de eventuais ajustes”.

Por volta das 10h20, os papéis caíam 5%, negociados a 14,39 reais. Na mínima do dia, as ações registraram baixa de 7,15%, a 14,06 reais.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Hélcio Tokeshi, disse que o processo de avaliação é uma questão de semanas, mas que após uma republicação do edital, será necessário oferecer mais prazo para a análise dos investidores.

O leilão estava marcado para o próximo dia 26, com preço mínimo de 16,80 reais por ação. De acordo com fontes consultadas pela agência Reuters, o movimento entre potenciais interessados na Cesp era pequeno. O baixo interesse, segundo eles, era explicado pela data de vencimento das concessões das três hidrelétricas operadas pela empresa, entre 2020 e 2028.


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