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Ações da Apple voltam a ficar na moda com expectativa por iPhone

A Apple sofreu no primeiro semestre do ano passado, mas uma recente especulação sobre um novo celular motivou o interesse de investidores

Apple: os ganhos vieram mesmo com Apple enfrentando a lenta demanda global por smartphones

Apple: os ganhos vieram mesmo com Apple enfrentando a lenta demanda global por smartphones

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Reuters

Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 13h15.

Última atualização em 27 de janeiro de 2017 às 14h33.

San Francisco - Wall Street recuperou o apetite por Apple, com investidores apostando que o lançamento de um iPhone no décimo aniversário do dispositivo e a demanda reprimida dos clientes vai reforçar as vendas fracas.

Maior componente do S&P 500, a Apple sofreu no primeiro semestre do ano passado, mas uma recente recuperação e especulação sobre um novo celular motivou o interesse de investidores.

O rali de 15 por cento da Apple desde meados de novembro empurrou a ação para níveis não vistos em mais de um ano e impulsionou mais de 100 fundos mútuos que se tornaram acionistas nos últimos trimestres.

Os ganhos vieram mesmo com Apple enfrentando a lenta demanda global por smartphones, agravada pelos consumidores de regiões impostantes para o crescimento, como a China e a Índia, que preferem dispositivos Android, vendidos por menos de 200 dólares.

A ação está 36 por cento acima da mínima de maio do ano passado, quando foi afetada por preocupações sobre as vendas do iPhone, que caiu em 2016 pela primeira vez.

As ações estão agora 8 por cento abaixo de um recorde de fechamento em fevereiro de 2015.

Muitos em Wall Street esperam que a Apple, que divulga seus resultados do primeiro trimestre fiscal na terça-feira, comemore o 10º aniversário do iPhone este ano com um modelo bastante melhorado.

A Apple não divulgou detalhes, mas analistas especulam sobre possíveis novos recursos, incluindo uma melhor tecnologia tátil, pagamento sem fio e uma tela curva que muitos acreditam vai atrair consumidores que começaram a perder o interesse pelos smartphones.

"Pensamos que este vai ser um lançamento bastante sólido, um realmente grande", disse Brian Hennessey, gerente de carteira do Alpine Dynamic Dividend Fund, cuja maior participação é a Apple.

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