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Ações da Cosan descolam do mercado

São Paulo - As ações da Cosan (CSAN3) foram o destaque de alta da BM&FBovespa nesta segunda-feira (12). Apesar de apresentarem queda de 12% no ano, os papéis apresentaram forte recuperação hoje e encerraram em alta 3,92%, cotadas a 22,50 reais. Para os analistas, o mercado pode ter exagerado na precificação negativa da empresa, principalmente por […]

Para analistas, ações da Cosan deveriam refletir as potenciais sinergias com a Shell e o desenvolvimento da empresa de logística (.)

Para analistas, ações da Cosan deveriam refletir as potenciais sinergias com a Shell e o desenvolvimento da empresa de logística (.)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2010 às 18h28.

São Paulo - As ações da Cosan (CSAN3) foram o destaque de alta da BM&FBovespa nesta segunda-feira (12). Apesar de apresentarem queda de 12% no ano, os papéis apresentaram forte recuperação hoje e encerraram em alta 3,92%, cotadas a 22,50 reais. Para os analistas, o mercado pode ter exagerado na precificação negativa da empresa, principalmente por conta do recuo de 50% nos preços do açúcar nos últimos meses.

"Vemos um valor adicional que não está associado com os preços do açúcar", avaliam os analistas do Morgan Stanley, Javier Martinez e Alessandro Baldoni, em relatório divulgado hoje. Eles apontam para um potencial ganho de sinergia de 1,5 bilhão na recente associação com a Shell, além da melhor posição de endividamento para avançar com os negócios da Rumo, empresa de logística que recentemente anunciou parceria com a usina São Martinho (SMTO3).

Os analistas do banco calculam que os ganhos das operações somariam 2,9 bilhões de reais. Com isso, o Morgan Stanley aumentou o preço-alvo dos papéis de 22 reais para 29 reais, com a recomendação overweight (desempenho acima da média do mercado). A estimativa para os papéis da controladora Cosan Limited em Nova York subiu de 9,9 dólares para 14,8 dólares, também com a indicação overweight.

"Acreditamos que o mercado negligenciou esse valor em parte por conta de a Cosan não ter disponibilizado uma meta que possibilitasse o entendimento completo da associação com a Shell e o seu efeito nos negócios da Rumo", revela a análise.

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