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Ações chinesas recuam com queda do petróleo

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 1,51 por cento


	Plataforma de perfuração de petróleo: salto de terça-feira foi alimentado pelas expectativas de que o banco central da China pode afrouxar mais a política monetária
 (Susana Gonzalez/Bloomberg)

Plataforma de perfuração de petróleo: salto de terça-feira foi alimentado pelas expectativas de que o banco central da China pode afrouxar mais a política monetária (Susana Gonzalez/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 08h06.

Xangai - Os voláteis mercados acionários da China caíram mais de 1 por cento nesta quarta-feira apesar das crescentes expectativas sobre uma iminente política de estímulos terem dado algum suporte diante do cenário de nova queda dos preços do petróleo, que afetaram as ações ao redor do mundo.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 1,51 por cento, após alta de 2,95 por cento na sessão anterior, enquanto o índice de Xangai teve queda de 1,04 por cento, depois de ter subido 3,25 por cento na terça-feira.

O salto de terça-feira foi alimentado pelas expectativas de que o banco central da China pode afrouxar mais a política monetária em breve após os últimos dados confirmarem que o crescimento econômico do país atingiu no ano passado seu ritmo mais lento em 25 anos.

Os índices já acumulam queda de cerca de 15 a 16 por cento até o momento em 2016, após uma série de vendas generalizadas.

Na terça-feira, a agência de estatísticas da China também divulgou leituras mais fracas do que a esperada sobre a produção industrial e vendas do varejo de dezembro, enquanto o Ministério do Comércio disse nesta quarta-feira que o investimento estrangeiro direto caiu no último mês do ano passado, e que o comércio internacional da China encara uma pressão relativamente severa em 2016.

Uma nova pesquisa feita pela Câmara Norte-americana de Comércio na China mostrou que a desaceleração está afetando os lucros em mais companhias estrangeiras operando no país, e que a grande maioria acredita que o crescimento da China vai cair abaixo das previsões do banco central de 6,8 por cento este ano.

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