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Ações chinesas desabam novamente, mas Pequim não intervém

Os dois principais índices acionários chineses despencaram mais de 7 por cento nesta terça-feira, atingindo o menor patamar desde dezembro


	Investidores em Xangai, na China, em frente a painel que mostra recuo da bolsa: os números verdes significam queda das ações
 (REUTERS/Stringer)

Investidores em Xangai, na China, em frente a painel que mostra recuo da bolsa: os números verdes significam queda das ações (REUTERS/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2015 às 08h34.

Xangai - As ações chinesas desabaram novamente nesta terça-feira, apesar da recuperação de outros mercados asiáticos, com investidores desesperados com a falta de medidas de Pequim em reação a dados recentes sugerindo que a desaceleração da segunda maior economia do mundo está se aprofundando.

Os dois principais índices acionários chineses despencaram mais de 7 por cento nesta terça-feira, atingindo o menor patamar desde dezembro, após o tombo de mais de 8 por cento na segunda-feira, que reverberou ao longo dos mercados financeiros globais.

A China, um dos mais importantes motores da economia global, superou a Grécia no topo da lista de preocupações que acometem investidores globais, que temem que a economia esteja crescendo em ritmo muito mais lento do que a meta oficial de 7 por cento para 2015.

Mas, ao contrário de julho, quando Pequim injetou bilhões de dólares no mercado em uma operação de resgate sem precedentes, autoridades têm amplamente dado de ombros durante a última rodada de turbulência, que começou na semana passada.

"Investidores globais estão canibalizando uns aos outros. Chamar isso de um desastre no mercado não é exagerado", disse o analista Zhou Lin, da Huatai Securities. "O pânico está dominando o mercado... E não vejo sinais de intervenção significativa do governo".

O índice CSI300 das maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen caiu 7,1 por cento para 3.042 pontos, enquanto o índice de Xangai fechou com perda de 7,6 por cento a 2.965 pontos.

Destacando o pânico que envolve investidores de varejo, que dominam as bolsas da China, os contratos futuros do índice caíram pelo limite diário de 10 por cento pelo segundo dia seguido, apontando dias mais sombrios à frente.

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